Por Esdras Marchezan (Da Agência HiperLAB/Uern)
A Polícia Civil já tem os elementos suficientes para apontar a responsabilidade da execução do estudante universitário, Luan Carlos Melo Barreto, de 23 anos. Luan morreu no dia 2 de julho, no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), depois de ser alvejado com um tiro na cabeça, na noite anterior, na avenida Lauro Monte Filho, em Mossoró, quando pilotava sua moto, em direção ao trabalho da namorada.
Três policiais militares que estavam em abordagem no lugar onde Luan foi alvejado foram afastados das funções e tiveram suas armas apreendidas.
O delegado Marcos Vinicius dos Santos — designado em caráter especial para investigar o caso — recebeu nesta quarta-feira o laudo técnico de comparação balística, do Instituto Técnico e Científico de Perícia (ITEP), e deve concluir o inquérito policial nos próximos dias.
“Estamos recebendo os laudos e finalizando os procedimentos para concluir a investigação”, disse o delegado, sem revelar mais detalhes sobre o desfecho do caso. Ele confirmou que os resquícios de projéteis encontrados no corpo do estudante – na cabeça — e também no local do crime são peças importantes da investigação.
Bala de pistola ponto 40
O material confirma que a bala que matou Luan saiu de uma pistola ponto 40, arma comumente utilizada pelas polícias. Os laudos vão mostrar se a bala saiu de uma das armas apreendidas com os policiais militares que estavam no local do crime. “Com os laudos já temos elementos para concluir o inquérito”, comentou o delegado.
No último dia 2 de agosto a morte de Luan completou um mês. Luan Barreto era estudante do curso de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) e havia completado 23 anos no dia 5 de junho passado. Apaixonado por motos, era só orgulho depois de ter conseguido comprar a sua motocicleta.
Foi nela que ele estava, a caminho do trabalho da namorada, quando foi parado com um tiro na cabeça. Imagens de vídeo feitas na hora do crime se espalharam pela internet e mostram duas viaturas policiais ao lado do corpo dele.
No hospital, Luan ainda foi submetido a uma cirurgia na cabeça, mas morreu às 4h20m do dia 2 de julho.
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Seria ótimo que o secretário da segurança pública, ou mesmo a governadora Fátima determinasse que todos os policiais, todos mesmos do RN, passassem por uma grande avaliação, se a maioria dos policiais estão mesmos preparados para seus trabalhos
nas ruas, e se possível, voltar a ensinar a todos eles, como devem proceder quando forem fazer suas abordagens as pessoas, pois não se tem notícias, que UM policial faça seu trabalho que não seja de formas agressivas, desrespeitosas, truculentas e como sempre, na base da porrada e brutais espancamentos e as vezes até mortes, e é recorrente, usarem sempre em prol deles, essas palavrinhas mágicas “isso é desacato de autoridade” Isso quando as pessoas já não suportam mais, os horrendos ABUSOS DE AUTORIDADES E CHEGAM A CONTESTAR AS ARBITRARIEDADES DOS POLICIAIS. Seria impostante, uma pesquisa de opinião pública, para que a população pudesse dá sua opinião sobre os procedimentos adotados pela policia junto a população. Tenho certeza, que a avaliação não será nada boa. Eu entre 0 a 10. daria 2. Grande abraço Carlos Santos.
Fico contente com o trabalho da polícia. Todo crime deve ser eslarecido, os criminosos identificados e entregues à justiça para julgamento.
Aguardo para breve o desarquivamento de investigação de arrastâo acontecido há mais de 4 anos. Investigação arquivada é sinal de que bandidos continuam impunes e praticando novos crimes.
Mossoró vive hoje uma chuva de arrastões.
O vereador Raério Araújo prometeu fazer um pronunciamento contra a violência, certamente pediria o desarquivamento de investigação de arrastões, mas até hoje permanece caladinho. Esquece Raério que 2024 está bem aí e que vereador não se aposenta.
Até quando investigações de arrastões vão continuar arquivadas, bandidos soltos e o povo em pânico?
Mossoró quer ver todos os crimes esclarecidos e nenhum com investigação arquivada.
Compre uma calibre doze que é melhor. E defenda sua família.
É a única raça bruta que não sabe amar.
É luta.