Por favor, não se apresse em deduzir que existe racha no DEM, em face de duas baixas do partido no Governo Rosalba Ciarlini (DEM). Não é por aí.
A conjectura nesse sentido é válida, pois qualquer pessoa medianamente bem-informada sabe que a administração tem pouco ou quase nada do dedo do senador José Agripino (DEM).
É um governo com a impressão digital da própria "Rosa" e seu marido, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM).
Entretanto as saídas de Manoel Pereira da pasta de Administração e Recursos Humano, e Carlos Lira do Ipern, não representam uma decisão de cima para baixo, de José Agripino, a nomes que são de sua confiança. A afinação com o governo, mesmo com senões, continua.
É situação diametralmente oposta ao que se formou em relação ao DEM e prefeita Micarla de Sousa (PV). Apoiador de primeira hora, o DEM depois pinotou fora da "nau" verde de Micarla, que continua à deriva.
Em relação à gestão de Rosalba, o zunzunzum corrente indica que Manoel Pereira já tinha sido quase içado ao cargo, por apelo de Agripino e do casal Rosalba/Carlos.
Cansou.
A justificativa "vendida" é de que teve recomendação para cuidar mais da saúde, algo incompativel com uma pasta soterrada de problemas.
Há outra informação, que pode ser acrescida a esse versão: ele realmente estava se sentindo manietado, sem forças e influência para decidir.
Sobre o pedido de exoneração de Carlos Lira, a tese mais aceita em Natal é de que ele entrou em rota de colisão com servidores de carreira do Ipern, além de desapontar com decisões pessoais a própria governadora.
Como o órgão também é um poço de problemas, que devem aumentar, um "acordo" selou sua sorte. Saiu para não ficar pior na "fita".
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