Por Laurita Arruda (Blog Território Livre)
Dez dias se passaram do episódio que quase trouxe abaixo este Território Livre. Questionamentos não faltaram; “por que não falar nas caronas do avião da FAB, que levou o presidente da Câmara ao Rio de Janeiro?”
Resposta simples: não haveria como tratar o assunto com a isenção e distanciamento praxe deste blog. De estilingue à vidraça, a escolha pelo silêncio.
Este espaço – ainda que livre e democrático – não poderia se transformar em palco de ataques, defesas, teses e pontos de vista de um tema tratado por quem de direito na esfera adequada: o deputado Henrique Eduardo Alves.
Podendo agora voltar a falar como jornalista, cabe a mim compartilhar experiência e aprendizado de ser mira. Um novo olhar como profissional, leitora e mais importante: ser humano.
Às críticas bem fundamentadas, coerentes e respeitosas dos colegas mais contundentes, minha admiração. À solidariedade verdadeira e acolhedora de outros tantos, nem se fala, minha eterna gratidão. Aos que sempre esperaram – e torceram – por uma razão para jogar a primeira pedra, a compreensão ao exagero inconsistente, sem disfarce.
E aos que se esconderam atrás de perfis falsos na grande rede? A esses meu eterno desprezo e piedade por não conseguirem assumir suas próprias opiniões e sentimentos.
Fakes não me calaram no passado, agora muito menos. Para eles, vou aguardar as consequências inexoráveis dos crimes praticados. Mesmo os já identificados, com motivações tão mesquinhas. Ah, as reveladoras frustrações…
Nos dias de vidraça silenciosa, fiz faxina com lupa sobre os dias mais polêmicos no passado deste TL . De resultado, a certeza que o respeito à verdade e à intimidade de cada um jamais foi violado. Agora, a consciência maior que as falhas são inerentes ao gênero humano. Com imagem pública, inclusive.
A palmatória do mundo finalmente guardada no porão. Aliás, de onde nunca deveria ter saído, pelo simples fato de não ser boa conselheira. Seja bem-vinda, experiência curtida na dor!
Nos dias de vidraça mais embaçada, escutei de Antônio (10) a solução perfeita à jornalista que não conseguia escrever:
– ”Mãe, você queria mesmo era uma máquina do tempo, né?”
Sem dúvida. Para fazer diferente e voltar à rotina e ao conforto do estilingue em punho.
Escutei ainda que a saída para minha dor de vidraça seria assumir essa condição imposta pelo destino como escolha excludente à paixão profissional: – “São incompatíveis..!”
Não discordei, nem tampouco me convenci. Como deixar a vocação maior, a motivação de vida por convenções impostas sabe-se lá com quais e reais interesses?
Resolvi continuar. Decisão que passa por essa Conversa de Domingo. Hoje quase uma catarse. A verdade. Sempre!
Sim, esteTerritório Livreé escrito por uma jornalista que ama, acerta e erra, que tem família, filhos, pai, mãe e irmãos.
Laços reais, claros e transparentes. Os nós, aqui e acolá, de quem vive a vida simplesmente, porém com a tranquilidade de quem não tem amarras de quaisquer outra natureza.
Esse sempre nosso maior compromisso e por isso mesmo a credibilidade conquistada dia a dia, post a post durante cinco anos com responsabilidade e a interatividade própria do meio.
* Quanto a Antônio, hoje posso responder a ele com tranquilidade, que máquinas do tempo não existem. Que a vida nos traz surpresas e dissabores para aprendermos e valorizarmos o aconchego da família, dos amigos verdadeiros e da realidade de quem sempre pautou suas atitudes em princípios inabaláveis. Isso não há quem apague. Nem as grandes e reais turbulências.
Última certeza que, com humildade, tenho. E afirmo. Hoje, melhor do que ontem…
Laurita Arruda é jornalista
Ora ora, claro que a Laurita não relataria sobre esses fatos em seu blog, tudo muito bom, tudo muito bem, desculpas esfarrapadas, é sempre assim, depois de feito o troço posa de santo e moralista, enquanto isso o povo assalariado pagador de impostos se f…
É bebezona comer da papa você não quer! Pôs seus bruguelos e os do cangaceiro bacurau,Henrique Alves,dentro do avião da FAB e foi passear no Rio de Janeiro as custas do contribuinte,do nosso dinheiro,minha cumadezinha,vê se te enxerga!Ainda vem com esse papo furado pra cima de muáá!Todos nós sabemos,que a PMM foi uma mãe para sua família,nós contribuintes e o pobre Mossoroense que empoleirou Rosalba Ciarline 03(três) vezes prefeita,contratava a empresa de publicidade de sua família que era paga com a papa do contribuinte mossoroenese,você e seu irmão Arturo estão muito bem obrigada,enquanto isso os filhos do cidadão da periferia de Mossoró que era obrigado aguentar de 4 em 4anos Henrique Alves vir mentir aqui,é quem hoje paga o pato de mais de 20 anos de desmando! Em vez de vir com esse papozinho ai,diga a seu LOVE que devolva os R$ 160.000(Cento e Sessenta mil) do frete do MEU avião,digo MEU,por que esse Avião pertence ao cidadão Brasileiro como EU e não foi feito para seus filhos que com certeza já são abastados o suficiente para pagar um aviãozinho particular e ir ver ao vivo BRASIL X ESPANHA,enquanto o povo pobre da periferia de Mossoró via esse mesmo jogo pela TV! Eis Mossoró o que essas oligarquias tem para oferecer a seus filhos!É só! E assim caminha a humanidade!
Não se trata de carona, e sim, de um procedimento equivalente a um fretamento de uma aeronave, e que foi tratado com sofisma por parte das pessoas que se serviram do avião! Vergonha!
Jornalista Laurita Arruda.
” Nos dias de vidraça silenciosa fiz faxina com lupa sobre os dias mais polêmicos deste TL. De resultado, a certeza que o respeito à verdade e à intimidade de cada um jamais foi violado.”
Sim, que forma especial de escrita tem a sra. Um desabafo entusiasmado . Assume que, como todos nós, acerta e erra. O importante de tudo foi acrescentar um aspecto grandioso à sua profissão de jornalista: “o aprendizado de ser mira”. Eis que, de fato, doi muito ser alvo de observações, algumas justas seguindo às regras do bom jornalismo, outras não, as que elegem palavras ofensivas e sarcásticas…
Continuando… Agora, diz com humildade que terá um novo olhar ” como profissional, leitora e mais importante: ser humano.” Perfeito. O assunto merecia o seu silêncio. Não poderia tratá-lo com isenção. Era o procedimento correto. Não sei de onde ouvi, não sei se li, mas há momentos nos quais aplico O SILÊNCIO DO BOSQUE. Jornalista Laurita Arruda, este é o meu maior silêncio!
Um abraço.
Belíssimo texto! A grandeza humana se mostra na adversidade. Laurita é uma figura merecedora do meu afeto e admiração. E repito o que sempre disse: o pior caráter reside nos moralistas. Não me convence essa honestidade festeira da hipocrisia. Por isso sou frequentador desse Blog do Carlos Santos, figura ímpar, e do Blog de Laurita.
NOTA DO BLOG – Bom dia, François. Não conheço Laurita pessoalmente. Mas parece que o tempo de convivência, proporcionado pela Net, nos remete a período bem remoto. Admiração, reiterada, com seu pronunciamento sobre o episódio em epígrafe. Abração e obrigado pela leitura do “nosso” Blog.
“Há muitas ocasiões em que os ricos e poderosos invejam a condição dos pobres e insignificantes.” Marquês de Maricá
A “Criatividade” da nossa Laurita Arruda se fez e se faz em círculos tentando…tentando explicar o inexplicável e se refugiando no aprazível e brasileiríssimo refugio da impunidade político-familiar-oligarca.
Um baraço
FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
OAB/RN. 7318.
Olha, ficou muito claro no texto que a Laurita tem consciência de que algo de errado foi feito. Ela ressente-se, contudo, de ataques desleais, de personagens mascarados, ocultos em razão da covardia e, possivelmente, agentes de pecados até mais graves. Vivemos dias em que o ódio é disseminado entre nós sem o mínimo de cerimônia. Somos expostos aos mais cruéis julgamentos, sem que nos seja admitida sequer o benefício da dúvida, tão valiosa ao direito. Solidarizo-me à Laurita, com a ressalva de que o evento que deu vazão às demonstrações de indignação merece uma repreensão e, de fato, uma resposta do Deputado Henrique Alves, como a propósito, ela mesma manifesta no texto, pois afinal de contas, é de se crer que houve mau uso do dinheiro público.
Como todo texto e a própria vida pode e deve ser olhada por vários ângulos, vou ressaltar a sabedoria, sutileza e compaixão de Antonio (10). Mas assim é a vida, muito aprendizados todo dia.
É respirar fundo e contar até 10 antes de se beneficiar de bens e recursos público. Parabenizo à jornalista pela consciência do aprendizado porque o povo brasileiro não está mais a fim de aceitar certas atitudes e a internet está aí prá isso, para levar para o povo os fatos e esperar as reações. Agora que será esposa do presidente da câmara, será mais vidraça do que nunca. Cuide-se! Não se trata de inveja, mas de indignação mesmo do povo brasileiro, pois os impostos que pagamos são verdeiros assaltos à mão armada. Um abraço.
É… Bem… Não sei, mas… ah, deixa pra lá! O melhor que eu faço é ir assistir “A Fazenda”, que ta “bombando”, como diz a galera.
RC 50 falou por mim. Valeu RC 50, no próximo ano quero uma carona no NOSSO avião. Pra mim, a “muié” e meus dois “bixim”. Ainda não decidi que jogo vou assistir, mas só quero se for para o Rio Grande, o outro, o do Sul, pra ver se lá ta chovendo.
Até lá. Fui!!!
Seu Rui deixe a muiiééé em casa! Vamo passar lá em bilica pegar duas Quengas e pedir a FAB um desses teco-tecos e vamo pra balada!KKKK e K! O negócio tá virando moda!
kkkkkkk. RC 50, eu moro muito perto de “Tia Bilica”, assim você me compromete. Aceito o convite pra balada no NOSSO jatinho, mas desde que seja com umas quenguinhas de outro “point”, combinado? kkkkkkkkkk