A diretora do Hospital Rafael Fernandes, Lúcia Bessa, apresenta resposta à postagem deste Blog, veiculada na quinta (14) – veja AQUI – sobre problemas nessa unidade hospitalar.
Veja abaixo o seu pronunciamento:
Caro senhor jornalista Carlos Santos,
Venho por meio deste esclarecer ao senhor e à população de Mossoró e região, através deste conceituado espaço de informação na internet, alguns dos pontos pelo senhor elencados no dia 14/05/2009, através do Blog do Carlos Santos.
Antes de qualquer esclarecimento, gostaria de lembrar ao senhor que o Hospital Rafael Fernandes não possui autonomia financeira para solucionar, de imediato, problemas que necessitam de demanda financeira, sendo subordinado à Secretaria Estadual de Saúde Pública.
Em relação ao quadro apresentado pelo senhor, gostaria de informar que alguns dos pontos citados já foram solucionados, outros já foram comunicados à Secretaria de Saúde e em outros, o senhor está equivocado.
Apesar das dificuldades que o hospital enfrenta, não falta de tudo um pouco mais, como o senhor afirmou. Psicólogo, por exemplo, o Hospital Rafael Fernandes conta não apenas com um, mas com dois profissionais (Drª Verônica Diógenes e Dr. Paulo Bonaldo), que estão atendendo os pacientes normalmente.
Nosso infectologista, Dr. Alfredo Passalaqua, encontra-se de férias, que é um direito constitucional assegurado a qualquer trabalhador brasileiro. Em Mossoró, existem apenas dois profissionais infectologistas atuando, e nenhum passou no último concurso da saúde realizado pelo Governo do Estado.
A Secretaria Estadual de Saúde irá realizar uma seleção simplificada para atender a necessidade de Mossoró quanto à carência desses profissionais, e por hora, está enviando um profissional de Natal para realizar os atendimentos no Rafael Fernandes.
Quanto à nossa profissional de fisioterapia, Drª Dayse Gurgel de Amorim, a mesma encontra-se de licença maternidade, e os pacientes estão sendo encaminhados para o Hospital Regional Tarcísio Maia, como acontece em outras especialidades. A excessão são os casos dos pacientes internados na UTI, que não têm condições de se locomover.
Outra questão que gostaria de esclarecer é a carência de lençóis. Não sei se o senhor já tomou conhecimento, mas apesar de toda a campanha de esclarecimento e de prevenção feita pelos Governos Federal, Estadual e Municipal, e também pela iniciativa privada, o número de casos de aids em Mossoró e região tem crescido assustadoramente, e de forma muito rápida.
Temos um estoque suficiente de lençol, que atendia à demanda de forma satisfatória, no entanto, com esse aumento nos últimos meses, ainda não houve tempo hábil para a conclusão do processo licitatório para a aquisição de novos lençóis. Repito, não temos autonomia financeira para adquirir os lençois.
Gostaria de informar ainda que cada paciente utiliza um grande número de lençóis por dia, uma vez que a doença acarreta principalmente, a diarréia, e que além dos pacientes internos, nós também atendemos toda a demanda de pacientes que passam o dia, tomam medicação e voltam para as suas casas, e que também utilizam lençóis. Quanto às barreiras de acessibilidade, tentamos transpô-las com a instalação de rampas em locais onde antes eram degraus.
Nosso piso é plano, no entanto, alguma falha ainda pode estar ocorrendo. Reconhecemos, e toda a Mossoró sabe, que o Hospital Rafael Fernandes está instalado em um prédio muito antigo, onde já funcionou o sanatório e o hemocentro, mas já existe um projeto de reforma para realizar a adequação total de acessibilidade e outras questões.
Esse projeto encontra-se no Ministério da Saúde, e estamos aguardando que os recursos sejam liberados para que a reforma nas instalações seja realizada. Agradeço a atenção dispensada, e desde já, convido o senhor, e qualquer outro profissional da imprensa ou cidadão mossoroense a visitar o Hospital Rafael Fernandes e conhecer a nossa real situação.
Barreiras e preconceitos existem, e nós estamos trabalhando para transpô-las.
Atenciosamente,
Lúcia Bessa Diretora Geral do Hospital Rafael Fernandes – hrf@rn.gov.br
EM OUTRAS PALAVRAS “EXPLICA MAS NÃO JUSTIFICA” Falou, falou e ficou tudo como estar, cheio de deficiências. Esse povo da administração pública quer cobrir o sol com a peneira e justificar a inoperância do Estado e do Municipio. Vcs viram o caso do portão do Centro Clinico Vingt-un Rosado, PAM do Bom Jardim, que a administradora Fatima Duarte usou de argumentos fúteis e irreais para justificar um simples portão que poderia ser chumbado sem haver nenhum problema, mas preferiu a mentira para justificar seus erros. Agora Lúcia Bessa faz uma bela defesa mostrando que funcionário entraram de férias e não foram substituidos, não possui autonomia financeira, falta lençol com a demanda, o predio é velho, isto é, há falhas, porque não assumir a real situação. Sou funcionário público (professor0 e convivo diariamente em um ambiente educacional que tem tudo para funcionar perfeitamente, mas vivemos cheios de problemas devido a burocracia estatal, favorecimentos ílicitos, desvios de rucursos humanos e materiais, corrupção… E muitos fatores que fazem parte da bagunça em qualquer instituição pública estadual e Municipal, principalmente em Mossoró onde se criam currais eleitorais dentro destes estabelecimentos. São camuflados mas existem. Arre.