Por Rubens Lemos Filho
O desafio da classe política chamada cavilosamente de tradicional é mostrar portfólio e convencer o eleitor em tempo de rede social engajada.
Veteranos detentores de mandato, ex-governadores, não chegaram onde estão sem fazer obras e trazer recursos ao Estado.
No Rio Grande do Norte, todos já estiveram com todos e o que se apresenta novo é costela do antigo.
Um exemplo é a deputada federal Zenaide, provável candidata ao Senado, Maia de sangue e , que, na última campanha, acompanhou o irmão João, candidato a vice, derrotado.
Zenaide deve se aliar a senadora e provável candidata ao Governo, Fátima Bezerra, que combateu na eleição de quase quatro anos passados.
Dependesse de Zenaide, a senadora em 2014, teria sido a ex-governadora Wilma de Faria, vencida por Fátima e falecida ano passado.
Fátima que tabelou com Robinson Faria em carreatas e palanques eletrônicos e digitais e já está sendo lembrada da “contribuição” petista ao Rio Grande do Norte.
Será uma maratona interessante a de 2018.
Quase uma versão de filme de terror: eu sei o que vocês fizeram em eleições passadas.
Muito mais desconstrução do que propostas.
Se bem que sambar nos acordes de propostas, todo mundo viu no que deu né?
Em 2014, na propaganda eleitoral do que se apresentava alternativa ao “acordão dos poderosos” e deixou o Rio Grande do Norte mortificado.
Arriscar também é um perigo.
Natal mostrou com Aldo Tinoco e Micarla de Sousa.
Mossoró com Silveirinha.
O Estado, bem, o Estado é mesmo necessário dizer com quem?
Rubens Lemos Filho é escritor e jornalista
Estamos literalmente, desculpem a expressão, “lascados”!