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quinta-feira - 19/04/2012 - 23:31h
Pouco avanço

Discussão sobre aeroporto aponta para paliativos

Uma numerosa delegação de políticos, empresários, dirigentes de entidades de classe e técnicos estiveram reunidos hoje à tarde em Brasília com o ministro da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito. Em pauta, o entrave que o Aeroporto Dix-sept Rosado gera à construção civil em Mossoró, devido normas de segurança em pousos e decolagens.

O comando da Aeronáutica identificou 21 obstáculos, desde postes de iluminação pública e antenas até prédios que dificultam as operações de pouso e decolagem, pondo em risco a segurança dos aviões e passageiros e das pessoas em terra.

“A população em terra e os passageiros estão ameaçados”, explicou o brigadeiro. Ele disse que não há má vontade da Aeronáutica com as restrições impostas à Mossoró e outros aeroportos brasileiros em situação crítica. “São regras internacionais de segurança de vôo das quais o Brasíl é signatário”, disse Saito.

Delegação numerosa encheu gabinete de ministro (foto Lindauro Gomes)

A necessidade de uma nova pista com terminal de passageiros fora da cidade foi ponto de conciliação entre os participantes da reunião. “Precisamos de uma solução definitiva e de uma alternativa a curto prazo”, endossou o líder do PMDB na Câmara dos Deputados. A previsão é de que o novo aeroporto seja construído entre três e cinco anos. A obra deverá custar R$ 100 milhões. O projeto, afastado 7 km da cidade, fica entre a BR-405 e a RN-15, estradas que ligam Mossoró com Baraúna e Apodi.

Já as adequações do aeroporto Dix-Sept Rosado poderão custar R$ 15 milhões se forem consideradas viáveis pelo comando da Aeronáutica. Entre as alternativas postas para uma possível solução está a ampliação da pista em direção ao contorno da BR-304 para que haja um ganho na segurança de pousos e decolagens. Mas de imediato, a retirada de uma torre de telefonia e posteação é cobrada com urgência, para readequação técnica feita pela Aeronáutica e Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Compareceram à reunião políticos como governadora Rosalba Ciarlini (DEM), deputados federais Rogério Marinho (PSDB), Henrique Alves (PMDB), João Maia (PR), Felipe Maia (DEM) e Sandra Rosado (PSB); prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), senadores José Agripino (DEM) e Paulo Davim (PV), ministro Garibaldi Filho (PMDB). Vereadores Lahyrinho Rosado (PSB) e Genivan Vale (PR), deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM). Entre nomes do empresariado, Terceiro Melo (dirigente da Codern), Vilmar Pereira e Weber Chaves (presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Mossoró-Sinduscon).

Com informações da Assessoria de Imprensa do deputado federal Henrique Alves.

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Categoria(s): Administração Pública

Comentários

  1. Carlos Alberto da Silva Júnior diz:

    Amigo Carlos. Na reportagem só senti falta de um nome. Na verdade o mais importante de todos. Sem querer diminuir a importância da bancada presente. Se não fosse a presença do secretário Alexandre Araújo da Silva Lopes. Este encontro não teria nem ao menos acontecido. Ele foi único técnico responsável pela elaboração dos estudos que possibilitariam a operação do aeroporto em Dix- Sept Rosado em segurança, e principal defensor da criação de novo aeroporto. Com a idéia aprovada. Não vai faltar pai da criança! Agora ficou fácil.

  2. Marcelo Salazar diz:

    Vemos nesta foto o melhor da politica no RN. Amigos podemos fazer algo mais produtivo com nosso precioso voto!

  3. Marcelo Salazar diz:

    Nas inaugurações municipais e estaduais vejo que há uma briga desesperada para ver quem consegue ficar na linha de frente dos fotógrafos, ou mais perto do púlpito (eu sei que púlpito é um lugar de discursos sagrados), vejo que não é diferente lá em Brasilia, o quanto não deve ter sido ferrenha a briga nas danças das cadeiras mais próximas ao ministro. Será que tinha alguma placa dizendo “Reservado a Fulano de Tal”?

  4. Marcelo Salazar diz:

    Leitores, se juntarmos todos os cargos que os ocupantes desta mesa já tiveram, sendo cargos políticos, administrativos, secretariados, padrinhagens, bom para encurtar, pois não sei onde começa nem acaba as possibilidades e combinações de cargos, mas se juntarmos todos, quantos anos teremos, 200, 300, 500? Não está na hora de mudar, provar algo diferente, deixar de enriquecer estes homens e suas proles afins e colocar caras novas na politica local? Quando damos muito poder aos homens e continuamos a administrar este poder a eles, cada vez fica mais difícil de cobrar mudanças dos próprios, porque a linha que divide o povo do que é meu é muito tênue. Vamos avaliar quem presta e faz algo, este sim deve continuar, mas quem fica de jogatinas e enrolação deve permanecer? Fica a pergunta.

  5. V-targino diz:

    Briga de CACHORRO-grande.

  6. Patrick diz:

    No mundo inteiro as cidades brigam para terem aeroportos bem localizados.Aqui querem fazer o contrário! Mossoró não merece isso!

  7. Antonio Capistrano diz:

    O grande movimento, de passageiros e cargas, no aeroporto Dix-Sept Rosado exige a construção de um novo aeroporto no nosso município. Segundo fontes da área da construção civil, o atual aeroporto atrapalhar o crescimento urbano da cidade, impedindo a expansão imobiliária em uma área que eles consideram nobre. Eu fico imaginando por que as construtoras não expande a cidade para o lado do grande Alto de São Manoel. Ali sim, tem tudo para uma expansão urbana planejada, além de ser uma das áreas urbana mais aprazível da cidade, resultado da brisa que vem da Costa Branca. Por que toda a expansão urbana da cidade tem que ser para o lado da Fazenda São João? Esse é um tema que precisa ser debatido com a sociedade mossoroense, principalmente agora na campanha eleitoral – a ocupação urbana e suas implicações na vida da população é um assunto muito serio não pode fica apenas a cargo dos empresários da construção civil e da especulação imobiliaria.

  8. Victor Morais diz:

    É só blá-blá-blá, vão fazer por onde tirar o aeroporto de dentro da cidade e coloca-lo a 7 km mais longe, para assim, gerar um gasto dos recursos públicos no valor de 100 miréis! Ora, não sai do bolso deles.

    Para finalizar, o aeroporto na cidade é viável e é uma solução muito mais barata para os cidadãos. Para o empresariado é entrave para a especulação imobiliária (lembre-se que Mossoró tem metro2 mais caro do que certas capitais do Brasil) e impede que um grupo pequeno fique mais podre de rico do que já são!

    Quem aposta?

  9. CALIBRE 50 diz:

    Reuniões,Reuniões,Reuniões e mais Reuniões!

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