A presidente do Conselho do Instituto Municipal de Previdência Social dos Servidores de Mossoró (Previ-Mossoró), Eliete Vieira, afirmou hoje em entrevista ao programa “Jornal da Tarde” da Rádio Rural de Mossoró, que esse colegiado “discorda de projeto do Executivo”, gestão Rosalba Ciarlini (PP), para parcelamento e reparcelamento de dívidas da autarquia.
O projeto já foi aprovada pela Câmara Municipal de Mossoró à semana passada, num ritmo vapt-vutp, com a força numérica da bancada governista, mas deve passar por votação no Conselho, para entrar em vigor.
Segundo ela, a dívida total do Previ, somando as parcelas vencidas, parcelas a vencer e atrasos dos repasses patronais, chegam a R$ 83 milhões.
“A gente não vai concordar com esse parcelamento tão grande de 16 anos. É tempo demais”, criticou.
Eliete afirmou que a Previ tem atualmente seis parcelamos, todos foram feitos à revelia do Conselho. A proposta do Executivo é unir os seis parcelamentos e dividi-los em 200 meses.
Dívida até 2034
Eliete acrescentou, que a gestão da prefeita Rosalba Ciarlini já deve ao Previ R$ 5 milhões, valor que a Prefeitura pretende unir ao parcelamento da dívida.
São 16 anos e oito meses para pagar esse rombo. Se nada ocorrer de errado, a municipalidade saldará (montante não divulgado oficialmente) em 2034, conforme o projeto de Rosalba Ciarlini.
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O mais importante seria o Ministério Público instaurar procedimento penal para averiguar a destinação dada a tão vultosa quantia – se por furto, roubo ou “apropriação indébita” de todos os ex-gestores da tão cobiçada PREVI.
Que seja aberta essa instigante Caixa-Preta do erário público municipal. O povo mossoroense merece a atenção e o respeito do Ministério Público de Defesa do Patrimônio Público.
OS VEREADORES NÃO PODIA FAZER UMA CPI? SE PODE E NÃO FAZEM SÃO UNS COVARDES.