Por Carlos Santos
É um deleite “As cinco estações do amor” do conterrâneo João Almino. Domingo desacelerado, não tenho pressa também à leitura. Nem poderia.
Em casa, em Mossoró, testemunho a neblina fugaz e extemporânea desse quase setembro que zomba, lá fora, do perpétuo verão. Inverno? Não. Talvez apenas um flerte com a estação que se foi, nosso “tempo bom” sertanejo.
No livro, sigo os passos de Ana, parágrafo a parágrafo. Não sei o que me espera adiante. Mas gosto da companhia e do que começa a ser descortinado por ela.
“Sem que eu percebesse, o tempo tornou-se um bem raro e fez sumir a disponibilidade que toda amizade exige.”
Concordo.
Carlos Santos é criador e editor do BCS
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