A negociação que resultou na mudança de controle do antigo Hospital de Caridade de Mossoró (Hospital Duarte Filho), para outra organização “filantrópica”, tem mais mistérios do que nossa vã filosofia possa imaginar. O prédio original foi inaugurado em fevereiro de 1938.
À noite passada, o Grupo Hapvida emitiu uma nota em duas linhas, atestando que o “Hospital Duarte Filho” não lhe pertence, como divulgado em redes sociais e debatido na Câmara Municipal local. E finalizou: “A empresa não comenta rumores do mercado imobiliário” (veja AQUI).
Mais do que esclarecer, alimentou dúvidas e instigou a curiosidade alheia.
A negociação que começou por volta de 2009, acabou por transferir o patrimônio imóvel multimilionário em área nobre de Mossoró, para uma entidade filantrópica cearense. Seria um dos braços de grupo de faturamento bilionário no Norte e Nordeste, segundo informação preliminar.
Escritório de advocacia local esteve à frente das tratativas.
Os valores milionários envolvidos são insondáveis até aqui.
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E assim segue célere a insana destruição de imóveis que constituíram cenários da história mossoroense, que ficarão imortalizados nas páginas da memória do tempo. Cada tijolo que cai na demolição faz ecoar
um grito de dor e de revolta no espectro do tempo.
Uma lástima, pois.
Esses gritos e essa revolta estão vindo de maneira tardia. Espero que derrube logo e façam algo que beneficie a saúde. Pois já dizia o grande Tiririca ” pior que tá não fica”. Passou nove anos fechado só espalhando a dengue, servindo de motel e de point para usuários de drogas e não houve nem um protesto a respeito dessa situação. Desejo que todos tenham uma happyvida( vida feliz) em breve na nossa cidade!!!!!!
A destruição do seu patrimonio arquitetonico mostra o nível da cultura de um povo.
Homi, se você não quer ver a coisa velha dando lugar ao novo, é só comprar o imóvel e colocar uma placa na fachada.
NÃO ALUGO – NÃO VENDO – NÃO DOU e NÃO DERRUBO NEM POR CEM E UMA COCADA. É MEU, É MEU, É MEU. E MORREU MARIA PREÁ.
Homi, mais fácil…..IMPOSSÍVEL.
NOTA DO BLOG – O caso não é de novo e de velho, minha cara. Já imaginou daqui a alguns anos, o imóvel valioso da Dix-sept Rosado ser vendido ser “vendido”, mesmo sendo entidade sem fins lucrativos?
A destinação do imóvel ensejando lucros financeiros a algumas pessoas, quando não deveria ocorrer a nenhuma?
O buraco é mais embaixo. Mas em Mossoró, tudo pode. Mossoró é um caso perdido.
Abraços