• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
quinta-feira - 13/12/2012 - 15:18h
Pouco provável

Duas candidaturas a governo pela oposição

Perguntam-me com insistência: em caso de rompimento do PMDB com o Governo Rosalba Ciarlini (DEM), teremos duas candidaturas a governador em faixa oposicionista – em 2014?

Especulam, logo, os nomes do senador-ministro Garibaldi Filho (PMDB) e do vice-governador dissidente Robinson Faria (PSD). Seriam candidatos a governador, cada um com seu bloco?

Robinson não para de reiterar que deseja ser candidato. “Gari”, bem ao seu estilo de contorcionista, despista.

Sinceramente, não creio em duas candidaturas a governador pela oposição.

Como acho difícil que Garibaldi Filho tope ser candidato à sucessão de Rosalba. Ninguém descarte uma composição das velhas raposas da política, acomodando uma série de interesses e deixando no faz-de-conta a disputa ao próprio governo e ao Senado (uma vaga).

Aguardemos os acontecimentos.

É muito cedo para qualquer previsão irremovível.

Mas a conjectura é livre e às vezes aparentemente estapafúrdia.

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Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog / Política

Comentários

  1. Inácio Augusto de Almeida diz:

    Caro Carlos Santos
    Leia com atenção esta matéria que está no blog do John Cutrim, hospedado no //www.jornalpequeno.com.br
    É uma verdadeira bomba de mil megatons:
    Hacker revela como fraudar resultado da eleição no Brasil e diz que fraudou em 2012
    Publicado em 12 de dezembro de 2012 por johncutrim
    Um novo caminho para fraudar as eleições informatizadas brasileiras foi apresentado ontem (10/12) para as mais de 100 pessoas que lotaram durante três horas e meia o auditório da Sociedade de Engenheiros e Arquitetos do Rio de Janeiro (SEAERJ), na Rua do Russel n° 1, no decorrer do seminário “A urna eletrônica é confiável?”, promovido pelos institutos de estudos políticos das seções fluminense do Partido da República (PR), o Instituto Republicano; e do Partido Democrático Trabalhista (PDT), a Fundação Leonel Brizola-Alberto Pasqualini.
    Hacker de 19 anos confessa ter fraudado eleições municipais no RJ
    Acompanhado por um especialista em transmissão de dados, Reinaldo Mendonça, e de um delegado de polícia, Alexandre Neto, um jovem hacker de 19 anos, identificado apenas como Rangel por questões de segurança, mostrou como — através de acesso ilegal e privilegiado à intranet da Justiça Eleitoral no Rio de Janeiro, sob a responsabilidade técnica da empresa Oi – interceptou os dados alimentadores do sistema de totalização e, após o retardo do envio desses dados aos computadores da Justiça Eleitoral, modificou resultados beneficiando candidatos em detrimento de outros – sem nada ser oficialmente detectado.
    “A gente entra na rede da Justiça Eleitoral quando os resultados estão sendo transmitidos para a totalização e depois que 50% dos dados já foram transmitidos, atuamos. Modificamos resultados mesmo quando a totalização está prestes a ser fechada”, explicou Rangel, ao detalhar em linhas gerais como atuava para fraudar resultados.
    O depoimento do hacker – disposto a colaborar com as autoridades – foi chocante até para os palestrantes convidados para o seminário, como a Dra. Maria Aparecida Cortiz, advogada que há dez anos representa o PDT no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para assuntos relacionados à urna eletrônica; o professor da Ciência da Computação da Universidade de Brasília, Pedro Antônio Dourado de Rezende, que estuda as fragilidades do voto eletrônico no Brasil, também há mais de dez anos; e o jornalista Osvaldo Maneschy, coordenador e organizador do livro Burla Eletrônica, escrito em 2002 ao término do primeiro seminário independente sobre o sistema eletrônico de votação em uso no país desde 1996.
    Rangel, que está vivendo sob proteção policial e já prestou depoimento na Polícia Federal, declarou aos presentes que não atuava sozinho: fazia parte de pequeno grupo que – através de acessos privilegiados à rede de dados da Oi – alterava votações antes que elas fossem oficialmente computadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
    A fraude, acrescentou, era feita em beneficio de políticos com base eleitoral na Região dos Lagos – sendo um dos beneficiários diretos dela, ele o citou explicitamente, o atual presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), o deputado Paulo Melo (PMDB). A deputada Clarissa Garotinho, que também fazia parte da mesa, depois de dirigir algumas perguntas a Rangel – afirmou que se informará mais sobre o assunto e não pretende deixar a denúncia de Rangel cair no vazio.
    Providências
    Fernando Peregrino, coordenador do seminário, por sua vez, cobrou providências:
    “Um crime grave foi cometido nas eleições municipais deste ano, Rangel o está denunciando com todas as letras – mas infelizmente até agora a Polícia Federal não tem dado a este caso a importância que ele merece porque ele atinge a essência da própria democracia no Brasil, o voto dos brasileiros” – argumentou Peregrino.
    Por ordem de apresentação, falaram no seminário o presidente da FLB-AP, que fez um histórico do voto no Brasil desde a República Velha até os dias de hoje, passando pela tentativa de fraudar a eleição de Brizola no Rio de Janeiro em 1982 e a informatização total do processo, a partir do recadastramento eleitoral de 1986.
    A Dra. Maria Aparecida Cortiz, por sua vez, relatou as dificuldades para fiscalizar o processo eleitoral por conta das barreiras criadas pela própria Justiça Eleitoral; citando, em seguida, casos concretos de fraudes ocorridas em diversas partes do país – todos abafados pela Justiça Eleitoral. Detalhou fatos ocorridos em Londrina (PR), em Guadalupe (PI), na Bahia e no Maranhão, entre outros.
    Já o professor Pedro Rezende, especialista em Ciência da Computação, professor de criptografia da Universidade de Brasília (UnB), mostrou o trabalho permanente do TSE em “blindar” as urnas em uso no país, que na opinião deles são 100% seguras. Para Rezende, porém, elas são “ultrapassadas e inseguras”. Ele as comparou com sistemas de outros países, mais confiáveis, especialmente as urnas eletrônicas de terceira geração usadas em algumas províncias argentinas, que além de imprimirem o voto, ainda registram digitalmente o mesmo voto em um chip embutido na cédula, criando uma dupla segurança.
    Sistema inseguro
    Encerrando a parte acadêmica do seminário, falou o professor Luiz Felipe, da Coppe da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que em 1992, no segundo Governo Brizola, implantou a Internet no Rio de Janeiro junto com o próprio Fernando Peregrino, que, na época, presidia a Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj). Luis Felipe reforçou a idéia de que é necessário aperfeiçoar o sistema eleitoral brasileiro – hoje inseguro, na sua opinião.
    O relato de Rangel – precedido pela exposição do especialista em redes de dados, Reinaldo, que mostrou como ocorre a fraude dentro da intranet, que a Justiça Eleitoral garante ser segura e inexpugnável – foi o ponto alto do seminário.
    Peregrino informou que o seminário será transformado em livro e tema de um documentário que com certeza dará origem a outros encontros sobre o mesmo assunto – ano que vem. Disse ainda estar disposto a levar a denuncia de Rangel as últimas conseqüências e já se considerava um militante pela transparência das eleições brasileiras: “Estamos aqui comprometidos com a trasnparência do sistema eletrônico de votação e com a democracia no Brasil”, concluiu. (OM). (Apio Gomes, portal do PDT)
    /////
    E eu fico a me perguntar: SERÁ POR CAUSA DISTO QUE OS EUA NÃO ADOTAM AS URNAS ELETRÔNICAS?

  2. Inácio Augusto de Almeida diz:

    Caro Carlos Santos
    Atente para este comentário feito por alguém que se diz pf sobre este mesmo assunto:
    pf disse:
    13 de dezembro de 2012 às 13:25
    existe um outro método de fraudar uma eleição municipal/estadual/nacional.
    É menos elaborado do que a invasão dos computadores do tre/tse e deixa rastros facilmente detectáveis e que bastam apenas uma fiscalização especializada ou um policial federal que entenda do processo faça uma análise rasa dos dados de uma votação.
    É muito fácil de fazer, mas para ser feita precisa da concordância e participação dos responsáveis pelo cartório eleitoral.
    O esquema é muito simples:
    o executor do procedimento gera uma carga extra para cada seção eleitoral (para esse procedimento é necessário a participação do técnico do cartório eleitoral pois para acessar o gedai é necessário a autorização mediante impostação de usuário e senha para que o programa abra). O executor altera a data da urna de contigência com o pen drive de alteração de data e com essa carga extra ele instala uma a uma nas urnas de contingência e com os cadernos de votação efetua a votação, voto a voto, seção por seção. Encerra a votação e os arquivos da votação ficam salvos na mídia e resultado (que é um pen drive). Os arquivos são: boletim de urna, arquivo rdv, etc.
    Ele então espeta o pen drive num computador qualquer e tranca os arquivos boletim de urna e o arquivo rdv (botão direito do mouse -> propriedades – seleciona a caixinha “somente leitura”), daí então quando a urna eletrônica da votação tentar sobrescrever os arquivos de boletim de urna e rdv não será possível pois os mesmos estão protegidos contra substituição e alteração dos dados.
    Ressaltamos que a urna não é pré-programada a efetuar a formatação dos dados da mídia de resultado assim que é comandada o início da votação.
    Para que fraude dê certo o executor da fraude deve “trancar” os arquivos mencionados anteriormente e substituir a mídia de resultado da urna de votação, para tanto, tem que violar o lacre da mídia de resultado. Coisa que não é muito difícil de fazer. Com um secador de cabelo ou um soprador térmico esquenta-se o selo, a cola do selo fica mole e fica facim facim de arrancar o selo sem destruí-lo, ou simplesmente com um pincel embebido em solvente universal (água) se umedece o selo, a cola fica mole e o selo é arrancado sem ser destruído. Ou então arranca a porcaria do selo/lacre e substitui por outro. É só o que tem mesmo no cartório. Selo e lacre de urna.
    Feito isso, voi lá!
    É só entregar as urnas pré-programadas para os palhaços brasileiros ficarem na fila, receberem o comprovante de votação, registrar seu voto (?registrar seu voto?) e aguardar o resultado que os fraudadores programaram.
    É quase perfeito!
    A urna eletrônica emite a zerésima zeradinha no início da votação (porquê os votos foram registrados nas urnas de contigência)!
    A urna eletrônica emite o boletim de urna certinho certinho com o que vai ser recebido pelo TRE (porquê a votação foi feita antes e os arquivos tem seus valores correspondentes)!
    E o melhor é que o TRE ou o TSE não aceitam a hipótese de fraude mesmo que existam milhares e milhares de provas que apontam veementemente a fraude!
    Essa método de fraude é completamente, facilmente e corriqueiramente praticado em todo o Brasil afora e em especial no Maranhão.

    VOTA BRASIL!
    /////
    Incrível, mas isto torna possível entender certos resultados surpreendentes em muitas eleições.
    E o mais incrível, Carlos santos, é eu estar fora do rádio.
    PUTA QUE PARIU!

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