Sorrimos. Choramos. Amamos. Brigamos.
É a vida. Esse turbilhão de emoções enquanto estamos por aqui. E nem sabemos por quanto tempo. Amanhã ou depois seremos saudade. Ou nem isso.
Passamos a maior parte do nosso tempo em busca de amealhar bens; apesar da maioria suar para sobreviver. Lutamos para conseguirmos um bom emprego, uma boa casa, entre outras coisas. Entretanto, ao fim e ao cabo, esses bens materiais servirão somente para os nossos descendentes brigarem em demorados processos judiciais.
Dizem as escrituras: “não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam”. (Mateus 6:19-29).
Sim, eu sei, é questão de fé; são os valores imanentes de cada pessoa.
Mas, ao volvermos os olhos para trás, é salutar fazermos uma reflexão. Amamos ou ficamos a vida cultivando o ódio? Construímos pontes ou muros nos nossos relacionamentos? Tivemos um espírito pacificador ou beligerante? Pensemos, não custa rever nossos valores e atitudes.
São perguntas que poucos se fazem e, aí, quando menos esperam, no ocaso da vida, “a ficha cai”, e percebem que estavam trilhando um caminho enviesado. Será tarde? Creio que nunca é tarde para tentar navegar por mares serenos.
Podemos lutar por nossas ideias, defender o nosso ponto de vista, mas não precisamos ser uma pessoa inconveniente, agressiva, a ponto de nossa presença ser insuportável para familiares e amigos (nas redes sociais é só o que observamos). Li, em algum lugar, que não há paz onde viceja o ódio.
Pois bem, não vejo problema em querer algo melhor para nós e os nossos. O que nos faz mal é sermos consumidos pela ganância, a arrogância e a vaidade. É o que penso.
Como diz a letra da bela canção do inesquecível Gonzaguinha:
“E a vida? E a vida o que é, diga lá, meu irmão? Ela é a batida de um coração? Ela é uma doce ilusão? Mas e a vida? Ela é amar a vida ou é sofrimento? Ela é alegria ou lamento”?
A vida, meus irmãos, apesar das dificuldades, “é bonita, é bonita, e é bonita…”
Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça
Boa Tarde! Parabéns pelas postagens, Dominical leio todas. Todas Edificantes. Obrigado Odemirton Filho.
Obrigado pela leitura do “Nosso Blog”, Lincoln.
Abraços!