segunda-feira - 05/07/2010 - 09:52h

Eleição de Fco. José Jr. tem bastidores surpreendentes

A eleição para escolha, antecipada, da nova Mesa Diretora da Câmara de Mossoró, ocorrida na sexta (2), precisa ser conhecida em seus bastidores.

Este Blog deu em primeira mão que ocorreria a eleição àquele dia, além de cobri-la pari passu (praticamente em tempo real), até o desfecho com escolha do vereador Francisco José Júnior (PMN) a presidente. 

Mas há muito ainda a ser narrado. Os bastidores mostram como foi difícil a engenharia que garantiu a eleição de Júnior com oito votos a favor.

Surpresa

Vereadores governistas e da oposição foram tomados de surpresa pela decisão do atual presidente Claudionor dos Santos (PDT), de antecipar o pleito que só ocorreria em dezembro próximo. Ele sentiu o também governista Zé Peixeiro preparando-se para a disputa e resolveu que faria logo a eleição.

Reação

O oposicionista Jório Nogueira (PDT) foi informado do intento de Claudionor e resolveu reagir. Outras vozes levantaram-se como do vereador oposicionista licenciado Genivan Vale (PR). A princípio, a mobilização consistia em evitar a sessão extraordinária da sexta ou botar uma chapa opositora. O caminho identificado é que seria preciso desmanchar o que Claudionor tinha como certo.

Nome

Apesar de interessado em ser o candidato, Jório conseguiu com que Zé Peixeiro recuasse, em face da impossibilidade de ser eleito. A partir daí, a costura passou a ser feita para aparar arestas e somar. Viu-se que a aspiração antiga de Júnior em ser presidente seria a chave da reviravolta. Até então ele apoiava a reeleição de Claudionor. Ele foi cooptado, não obstante algumas resistências de outros votantes.

Esconderijo

Para impedir furos na manobra, Genivan Vale sugeriu que todos os votantes fossem afastados de qualquer comunicação e pressão externa. O pacto levou-os a uma fazenda na comunidade rural de Panela do Amaro, à noite da quinta (1). Só saíram do lugar, devidamente preparados para a sessão, na manhã de sexta (2). Com um detalhe: todos os celulares dos sete vereadores homiziados na fazenda ficaram num saco, desligados, impedindo contato até com familiares. A vereadora Maria das Malhas (PSL) foi recomendada a sair de casa e pernoitar na casa de um familiar.

Chapa

Com a chapa definida, tendo Júnior a presidente e Jório a vice, os sete vereadoers e pouco depois a vereadora Maria das Malhas, chegaram antes das 7h30 à calçada da Câmara de Mossoró. Entretanto, encontraram o prédio fechado e uma servidora responsável por providências burocráticas à inscrição de chapas, simplesmente sem atender ligação telefônica. A Casa só foi aberta pouco além das 8h. A expectativa de Claudionor em sua estratégia, era de que não houvesse registro de chapa, pois o regimento interno da câmara exige que a medida seja tomada no máximo até uma hora antes do pleito.

Na verdade, estimando que poderia ocorrer fechamento das portas da Câmara de Mossoró, os vereadores revoltosos registraram a chapa às 7h30 num cartório do centro da cidade.

Sessão

Atordoado com a reação que viu como inesperada, Claudionor tentou a última cartada. Abriu e fechou a sessão extraordinária em regime vapt-vupt, alegando que não havia registro de qualquer chapa. Entretanto, em seguida, o próprio Júnior reabriu a sessão, justificando-a com o documento relativo à chapa consignada em cartório. Foram oito votos para a chapa. Claudionor e os demais quato vereadores que o seguiam retiraram-se do plenário, com a crença de que abortariam a conspiração.

Saiba mais AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Sem categoria

Comentários

  1. Iris Maia diz:

    Carlos Santos
    Fique tranquilo, você já tem uma segunda opção de trabalho, Hollywood lhe espera. O roteiro de um filme você já tem (kkkkkk).

Faça um Comentário

*


Current day month ye@r *

Home | Quem Somos | Regras | Opinião | Especial | Favoritos | Histórico | Fale Conosco
© Copyright 2011 - 2025. Todos os Direitos Reservados.