O adiamento das eleições deste ano parece cada dia mais possível de ocorrer. Quem vai determinar é o duelo final do país (em guerra política sem fim) contra a pandemia da Covid-19.
Mas é importante assinalarmos que passa pelo Congresso Nacional uma posição conclusiva, com aprovação de Proposta de Emenda à Constituição (PEC). São duas votações nos plenários da Câmara e igual número no Senado.
A Constituição é clara ao definir as eleições em primeiro e segundo turno para outubro, primeiro e último domingo do mês, respectivamente.
A expectativa é que no máximo, o adiamento chegaria ao mês de novembro.
TSE
O futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, que vinha se mostrando reticente quanto à alteração, já deu um passo atrás nos últimos dias. Em entrevista a rádio Gaúcha Atualidade (Porto Alegre-RS), nessa segunda-feira, 27), falou noutro tom:
— As convenções partidárias são no final de julho, a campanha começa em agosto. A Justiça Eleitoral precisa fazer os testes das urnas, treinar os mesários, e teria junho como limite. Temos que monitorar a evolução da doença, ver como a curva vai evoluir. Desejaria não precisar adiar as eleições. Se for necessário, isso é papel do Congresso. Depende de uma emenda à Constituição. Se for inevitável, que seja pelo prazo mais breve possível — afirmou.
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Já disse que sou otimista. Já presenciei dois milagres, aliás, presencio. No entanto o quadro avassalador da pandemia não permite que se pense em nada a não ser nela mesma.
Eleições ? O Brasil precisa urgente de união e de recursos para combater a pandemia e ajudar a população. Um mandato tampão seria o mais racional nesse momento. Quando essa pandemia arrefecer, o povo vai continuar ressabiado por um bom tempo. Se continuar com esse descabido, é só ninguém ir votar.