Uma pessoa sem mandato eletivo, que saiu do poder há poucos meses com baixos níveis de aceitação popular e que luta, em Brasília, para assegurar plenos direitos políticos, acabou sendo a mais assediada hoje em Mossoró. Um evento superlotado de políticos e até um ministro de Estado, não ofuscou a presença da ex-governadora Rosalba Ciarlini.
Ao participar hoje à tarde de seminário em auditório do Hotel VillaOeste, sobre a Transposição do Rio São Francisco, com a presença do ministro da Integração, Gilberto Occhi, Rosalba consumiu boa parte de sua estada em poses para fotografias. Teve vários interlocutores e não faltaram repórteres em seu cerco.
Com ela posaram vereadores governistas de Mossoró como Claudionor dos Santos (PMDB) e Manoel Bezerra de Maria (DEM), a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB), prefeitos da região, deputados estaduais, populares etc.
Em conversa com o Blog, Rosalba mediu as palavras. Falou compassadamente, sobretudo em relação ao seu futuro político.
Nada de deixar escapar projetos à Prefeitura (2016) ou ao Senado (2018).
Ladeada pelo filho “Kadu”, correligionários e assessoria, Rosalba até inverteu papeis. Foi repórter por alguns segundos.
“Lamento por minha terra”
– E como vão as coisas por aqui em Mossoró…? – instigou.
– Não vão muito bem – julgou o editor do Blog, sem maiores complementos.
– Eu lamento muito por minha terra – declarou a ex-governadora, já saindo de fininho.
Rosalba optou por não manifestar qualquer expectativa quanto ao julgamento processual no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que deverá ocorrer no início de junho, provavelmente no dia 9 ou 11. Inelegível, ela pode reverter a situação no pleno dessa corte. Ou não.
– Carlos Santos, eu estou tranquila quanto à minha consciência. Mas vamos aguardar – disse.
Já à saída do local onde ocorria o seminário, ela encontrou-se com o vereador Genivan Vale (PROS) e o deputado estadual Manoel Cunha Neto (PHS), o “Souza”, que conversavam. Em meio aos cumprimentos de parte a parte, foi inquirida pelo parlamentar municipal:
– É senadora?
Sem pestanejar, ela preferiu se situar entre os comuns:
– “Sou cidadã mossoroense”.
Antes dos ROSADUS reassumirem o comando dos destinos políticos e administrativos de Mossoró (1972) a cidade tinha muitas fábricas e indústrias, sendo certo que de 1972 para cá Mossoró degringolou, fechando todas essas alavancadoras do emprego, o que proporcionou a manutenção da oligarquia político-familiar numerada, que sustenta a plebe ignara com as migalhas que caem de suas fartas mesas. Quem gosta do que é ruim é porque é mais ruim ainda. Assim penso e tenho dito.
Passou e espero que como pessoa pública,o desastre administrativo feito ao Estado tenha sido sua última atuação.
Ô dupla !!!
Parece que a cidade saiu de uma mão ruim e caiu no colo de um pior.
Infelizmente esse ~em vez de adorarem a DEUS, adoram uma mulher que levou o RN ao maior caos da história e sendo considera pior governadora do brasil.
Dizem que Natal, capital do estado, quase 1 milhão de habitantes, não passa de uma “fazenda iluminada”… E o que diz-se de Mossoró? O tempo passa, roda, roda e a cidade vai cair novamente nas mãos daqueles que vilipendiaram a cidade por mais de um século? Que o atual não está fazendo um bom trabalho isso é fato! Assim como o prefeito de Natal, de Recife, Fortaleza, Curitiba, Porto Alegre… A crise e o caos é total. Será que devolver Mossoró nas mãos daqueles que contribuíram para o caos seria a solução? Será que Mossoró aguenta mais Rosalbas, Fafás, Larissas, Sandras e demais? Espero que não…
P. Poty