Havia um esquema de captação de propina no primeiro escalão do Governo Wilma, de Faria (PSB) principalmente na Secretaria Estadual de Saúde, que cobrava pagamentos mensais para assegurar a continuidade de contratos e o pagamento em dia para empresas prestadoras de serviço.
Esse é o teor do interrogatório do empresário Anderson Miguel no processo da Operação Hígia, realizado no prédio da Justiça Federal. Anderson confessou ter pagado propina e indicou os nomes de Lauro Maia, filho da ex-governadora, e do deputado estadual Wober Júnior (PPS) como principais beneficiários.
A fala de Anderson Miguel, proprietário da empresa A & G Locação de Mão de Obra, pegou todos de surpresa.
Além de confessar a própria participação, o empresário deu detalhes de como funcionava o suposto pagamento de propina dentro da Secretaria de Saúde nos três anos em que a A& G Mão de Obra forneceu a funcionários de higienização para a rede de hospitais estaduais localizados em Natal.
Num primeiro momento, os gestores teriam cobrado propina para assegurar o pagamento em dia dos serviços prestados pela A & G. Depois, a relação envolveria a continuidade de contratos temporários entre a empresa e a Secretaria de Saúde.
Em três anos de contrato para fornecimento de mão de obra aos hospitais estaduais, a A & G repassou R$ 3 milhões para o suposto esquema.
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Nota do Blog – Se pelo menos 1% desse enredo for verdadeiro, fica fácil entender por que a Saúde do Estado não funciona e milhares de pessoas acabem entregues à própria sorte em postos de Saúde, hospitais etc.
Sobra dinheiro para Saúde neste país.
O que falta é uso decente dos recursos públicos e o fim da impunidade.
Por que não cita o Jornalista? Chega de corporativismo!