Sinceramente, é estupidez acreditar que por puro sadismo a governadora Fátima Bezerra (PT) não paga (assim mesmo, na primeira pessoa) o Piso Nacional do Magistério numa tacada. De uma vez. Não o faz porque não tem meios, com certeza. Porém, o enredo não termina aí. Não é ponto final.
Segundo publicação oficial do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (SINTE/RN), braço político-partidário da própria governadora e do seu partido, o PT, as duas propostas apresentadas até agora são “ruins” e “foram rechaçadas” (veja AQUI). Nem assim, bom que seja assinalado, a entidade foi direto à greve.
Há semanas que o governo ganha tempo e o Sinte/RN estica mais ainda essa concessão negocial, desviando-se de uma paralisação. A greve deve ser mesmo o último dos meios a ser empregado na pressão por direitos, tanto com a companheira como em relação a adversários.
O Sinte/RN – com vários de seus membros dentro do governo – tenta evitar constrangimentos à Fátima Bezerra, mesmo que fugindo à sua missão precípua de defender os interesses da categoria. Porém, o limite do compadrio está próximo de romper. O sindicato terá que escolher o lado do professor, a quem representa. Mesmo levando em conta que a governadora seja filiada à entidade (que presidiu por duas vezes) e até eleitora da atual diretoria, visto que votou no pleito sindicato do ano passado.
Ano passado – período de eleições ao Governo do RN – foi desse jeito também. Até não conseguir mais segurar a inquietação dos associados e decretar uma greve de poucas semanas, para ao fim aceitar promessa de pagamento do piso em diversos meses a perder de vista.
O RN tem níveis sofríveis de rendimento escolar sob a responsabilidade do Governo Estadual. Depois de dois anos de pandemia, não existe sinal mínimo de que isso possa mudar. Faltam professores de algumas disciplinas, escolas em boa parte seguem sucateadas, muitos docentes são desviados de suas funções para atividades burocráticas (atendendo a interesses políticos) e uma nova greve deve tornar esse cenário ainda pior.
Greve é uma panaceia. Resolverá tudo?
O piso é justo, a greve é um instrumento legal e justo (se bem utilizada), mas é ainda mais justo o direito do alunado ter qualidade no saber e no ambiente escolar. O governo da professora Fátima Bezerra foi sofrível na educação, em quatro anos. E, para esses quatro que começaram agora, terá tarefa muito maior.
Com ou sem a camaradagem seletiva sindical.
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Sempre a conversa é essa, parcela a perder de vista e nos é que ficamos no prejuízo, pq não paga o retroativo, e nesse parcelamento ninguém nem nota que paga, aí ficamos a ver navios!
A professora/governadora, deveria dá bom exemplo para o estado pagando o piso.
Como deria Borys Casoy, Isso é uma vergonha.
Desde 2019 que os servidores do DETRAN tem acordo realizado com Fátima Bezerra para a realização do concurso. Já foram feitas 3 greves com essa reivindicação e a promessa não foi cumprida. Fátima Bezerra governadora precisa conversar com Fátima Bezerra sindicalista.
Tudo que estamos vendo é peculiar do PT , não é novidade sempre dificultando, atrasando, retardando e acima de tudo tem cúmplice que faz o jogo do GOVERNO DO PT, os SINDICATOS.
VIVA O PT! VIVA O PT! FAÇA L