O Ministério Público Federal volta a denunciar gestores da Fundação Aproniano Sá, todos ligados ao ex-deputado federal Múcio Sá.
Aldanisa Ramalho de Sá e José Nilson de Sá, respectivamente a mulher e o pai do ex-deputado, são denunciados pelos crimes de uso de documento falso, apropriação de verba federal, dispensa indevida de licitação e emprego irregular de rendas públicas.
Conforme denúncia, em 2005, a fundação Aproniano Sá recebeu R$ 336 mil do Ministério da Saúde, através do convênio nº 41/2005. Serviria para manutenção de unidade de saúde, como aquisição de medicamentos.
Mas conforme apuração do MPF, aconteceram diversas irregularidades na execução do convênio. O Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS) verificou que os medicamentos estavam sendo distribuÃdos a pelo menos seis entidades que sequer atuavam na área de saúde.
À época, José Nilson de Sá era o então presidente da fundação e Aldanisa Ramalho atuava como vice-presidente. Em 2006, ela assumiu a presidência.
“Todas as irregularidades apontadas denunciam um esquema criminoso de desvio de recursos públicos federais. As irregularidades eram executadas pelos gestores da Fundação Aproniano Sá, que utilizavam-se de documentação ideologicamente falsa, tais como termos de doação forjados, para atestar a distribuição de medicamentos”, revela o procurador da República Fernando Rocha de Andrade.
Nota do Blog – As primeiras denúncias contra a Fundação Aproniano Sá foram apresentadas pelo Jornal Página Certa, com enorme repercussão. A partir daÃ, o MPF e setores da Grande Imprensa fuçaram mais informações.
Existe muito mais coisa a supurar.
A Fundação Aproniano Sá apareceu sempre como entidade de fachada filantrópica, mas com papel politiqueiro, máquina de gerar votos.
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