Como dizia o presidente Tancredo Neves: "Esperteza, quando é muita, come o dono".
Parece que a sapiência mineira se encaixa perfeitamente no presidente da Câmara de Mossoró, Claudionor dos Santos (PDT).
Há pouco mais de 30 minutos, uma chapa encabeçada pelo vereador, também governista, Francisco José Júnior (PMN), foi eleita para compor a futura Mesa Diretora da Casa, biênio 2011/2012. Obteve oito votos a favor, nenhum contra ou abstenção.
A sessão foi aberta pouco além das 9h e imediatamente fechada pelo próprio presidente Claudionor. Ele tinha articulado a sessão extraordinária para consagrar sua reeleição, mas viu que a estratéfia tinha "furado".
Vendo-se perdido, o presidente tentou produzir outro fato a obstacular o avanço da chapa alternativa que se formou à sua pretensão. Justificou que não havia qualquer chapa escrita, daà a decisão de encerrar a sessão.
Ele contou com apoio de Chico da Prefeitura (DEM) e Cláudia Regina (DEM), que se retiraram do plenário em seguida, ao lado também de Niná Rebouças (DEM).
Entretanto, Francisco José Júnior reabriu a sessão e formalizou todo o ritual da eleição.
Francisco José atestou que, ao contrário do informado por Claudionor, havia registro de sua chapa em cartório, atendendo à exigência regimental de ser apresentada até uma hora antes da eleição. A eleição estava definida, em edital de convocação, para as 9h desta sexta (2).
Às 7h30 um grupo de vereadores que se rebelou contra Claudionor, tinha feito o registro da chapa em cartório. A medida legal foi necessária, porque a sede da câmara estava fechada, impedindo a formalização do procedimento na própria Casa.
Com oito vereadores formando esse bloco, Francisco José terminou sendo eleito.
É certo que a história não está encerrada. Tudo indica que teremos embate judicial em seguida, em face da forma incomum com que a eleição foi realizada.
Ficou assim, a formação da mesa eleita: presidente, Francisco José Júnior; 1º vice, Jório Nogueira (PDT); 2º vice-presidente, Ricardo de Dodoca (PDT); 1º secretário, Lahyrinho Rosado (PSB); 2º secretário, Daniel Gomes (PMDB); 3º secretário, Zé Peixeiro (PMDB) e 4º secretário é Maria das Malhas (PSL).
O suplente no exercÃcio do mandato, Pedro Eugênio (PR), que substitui provisoriamente Genivan Vale (PR), foi o oitavo voto à garantia da reabertura da sessão e da eleição em si.
P.S – Não ocorrendo qualquer implicação legal, os eleitos serão empossados no dia 1º de janeiro de 2011.























a CMM merece que seja essa a mesa diretora da casa, pena q na composição anterior havia proposta p/manter o compromisso c/a coisa pública diante seus históricos pessoais a frente de mandatos tbm eletivos. maaaaas, vamos adiante. Quiçá essa nova “chapa” venha ao encontro dos descalabros de uma gestão mais q desastrosa detentora de pequenos poderes q indigna os mossoroenses, q fere e maltrata a honra dos homens e mulheres de coração bons !!!
Um monte de irresponsáveis
Caro Carlos Santos, acompanho seu trabalho há bastante tempo. Não sou de Mossoró, mas estou aqui há quase 9 anos, época em que comecei a acompanhar seu brilhante trabalho, ainda no Jornal de Fato. Sei que vc não é de se esquivar de emitir opinião, no entanto, neste caso, ainda não sei qual a sua opinião sobre como foi realizada a eleição na Câmara Municipal. Não sou nenhum expert em polÃtica, apenas acompanho as notÃcias da página de polÃtica, mas que poderia estar em polÃcia ou em lazer (piada), mas na minha opinião, só o fato de Claudionor ter mandado não abrir a Câmara no dia da convocação é um abuso de poder. Na verdade, relembrei os tempos da operação sal grosso. Desta vez, em vez da promotoria, quem estava para arrombar as portas eram os próprios vereadores. Isso é vergonhoso. E pensar que eu transferi meu tÃtulo para cá. Pessoalmente, gosto muito do trabalho do vereador Fco José Jr, e acredito que ele vá fazer um bom trabalho, mas fico apreensivo com o fato dessa história toda ter um outro final. Gostaria de saber sua opinião sobre esse assunto, ok?