São Januário, 20 de abril de 2005. A data dói no coração de qualquer torcedor do Vasco. Todavia, para a cidade de Mossoró, a 285 quilômetros da capital Natal, no Rio Grande do Norte, e município mais populoso do Nordeste, o dia colocou a Associação Cultural Esporte Clube Baraúnas no mapa do futebol brasileiro.
Liderado por Cícero Ramalho – na época com 40 anos e 11 quilos acima do peso -, atacante que, apesar de fugir do estereótipo típico de jogador de futebol – corpo sarado e barriga de tanquinho –, tem faro de artilheiro, o Leão do Oeste não só derrotou o Vasco por 3 a 0, no Rio de Janeiro, como eliminou o Gigante da Colina da Copa do Brasil daquele ano, avançando à inédita fase de quartas de final.
Além da tradicional equipe carioca, o América-MG e o Vitória-BA também ficaram pelo meio do caminho ao cruzarem com a surpreendente equipe mossoroense.
Os parágrafos acima fazem parte de uma ampla reportagem especial postada no site Globo,com. Mostra que o feito do tricolor mossoroense continua repercutindo e lhe dando frutos em termos de imagem, mesmo tantos anos depois.
Veja a matéria na íntegra AQUI.
Caro Carlos Santos,
O Gigante da Colina com suas glórias, conquistas e vitórias tem um brilho tão intenso e eterno, que chega ao tricolor mossoroense de forma clara e, ao contrário do que se pensa, macula sua história de sucesso.
Para mim e muitos outros, pior seria se o clube da Cruz de Malta fosse desclassificado pelo Potiguar de Mossoró, ou que o “vexame” fosse para um clube de menor expressão em uma final de campeonato como ocorreu com o Rubro-negro carioca pela mesma copa do brasil contra o Santo André (quem??).
Amanheço este lindo dia triplamente satisfeito. Primeiro meu tricolor da Laranjeiras, único verdadeiro tricolor do mundo, junto com meu Leão do Oeste, pois os outros são apenas três cores. o FLUZÃO, ontem à noite, mais uma vez me encheu de orgulho, com aquela espetacular vitória, digna de ficar na história deste time que “…fascina pela sua disciplina, o Fluminense me ilumina, eu tenho amor ao TRICOLOR…” Segundo Pelo meu não menos tricolor, Baraúnas, pelo grande estaque num dois mais importantes portais de notícia desta nação verde e amarela e também pelo empate contra o poderoso América, depois de estar perdendo por 2 X 0, em pleno Machadão. E terceiro pelos comentários elogiosos, na mesma matéria, a um dos maiores ídolos da história do Leão, Cicero Ramalho, ele que foi, sem dúvidas, o grande nome daquele time de 2005 que surpreendeu o Brasil e orgulhou Mossoró e o RN. VIVA MEUS TRICOLORES!!!
Pegando um gancho e plagiando um projeto que o amigo Alderi Freire tem, sugiro que os times de Mossoró se unam para montar um só, penso eu, que será mais vantajoso para a cidade. Todavia, sabemos da rivalidade, sabendo disso, acho pouco provável que ocorra.
MOSSORÓ FUTEBOL CLUBE – BARAUNA E POTIGUAR.
Quem sabe um dia…
Por essas e outras,é que torna o futebol apaixonante,um esporte onde,pode muito bem,um dia,um calango,engolir um jacaré,ou no caso,um cangatí engolir um bacalhau.
Bela matéria, valeu Carlos Santos!, repassei para meus amigos príncipes e além do mais vascainos, e não gostaram, é claro, pela dose dupla (rs).
Um abraço.
Iris