Nada como um dia atrás do outro na vida e na política.
A então senadora Fátima Bezerra e seu partido, o PT, eram visceralmente contra a exploração de campos maduros por empresas privadas, cobrando que a Petrobras mantivesse a prospecção a qualquer custo.
Também montaram barricadas no Congresso Nacional contra a cessão onerosa do Pré-Sal.
Agora, governadora, ela e o PT pensam e agem de forma diametralmente oposta.
Ainda bem. Que avanço.
Não é apenas uma questão de mudança de opinião, mas de bom senso.
Essas são duas medidas que podem oxigenar a economia do estado e o erário do RN.
Como cunhou o chanceler britânico Winston Churchill, “não há mal nenhum em mudar de opinião. Contanto que seja para melhor”.
O escritor espanhol Miguel de Cervantes pensava parecido: “É dos sábios mudar de opinião”.
O que é cessão onerosa? É um contrato em que a União concedeu à Petrobras o direito de explorar e produzir 5 bilhões de barris de petróleo e gás natural, em seis blocos do pré-sal da Bacia de Santos (veja AQUI). Segundo a petrolífera, a produção é de, em média, 25 mil barris de petróleo por dia. Dos dez poços com maior produção no Brasil, nove estão localizados nessa área. Os entes federados (estados e municípios) aguardam regulamentação para recebimento de parte dos recursos financeiros advindos do negócio, caso do RN.
O que é um campo maduro? É aquele que se encontra naturalmente em queda de produtividade rumo à exaustão de sua reserva recuperável. Todo o campo de petróleo em um determinado tempo de sua vida produtiva tem um declínio de produção, porém continua a ser interessante economicamente. A Petrobras não tem interesse em investir mais nele por ser antieconômico, mas empresas privadas o fazem, a um custo menor e de forma rentável.
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Ok pra questão dos campos maduros. Mas e a nova matriz econômica de Mossoró? e quando os campos maduros ficarem podres, qual vai ser a aposta?