Uma questão meramente administrativa, com conotação sanitária e com curto prazo de resolução, quase cria uma crise política delicada para a governadora Fátima Bezerra (PT). O agravante: o problema não floresceu na oposição, mas “em casa”.
Os serviços de fornecimento para o Restaurante Popular (almoço) e Sopa Cidadã em Mossoró e Baraúna teve suspensão na última terça-feira (19), para retorno nesta segunda-feira (25). Fiscalização de rotina da Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (SETHAS) detectou precariedade na higiene dos alimentos servidos.
Mas, de repente eclodiu movimento organizado na Universidade do Estado do RN (UERN), com apoio de nomes influentes de “apoio” a governadora, tentando emparedá-la.
Surpreendida, Fátima ligou para a titular da Sethas, Íris Oliveira, que lhe colocou a par de tudo. Quem acabou acionada foi a adjunta do Gabinete Civil, professora Socorro Batista, que foi direto ao ponto para refrear a operação politiqueira.
Ela conhece como a palma da mão os personagens visíveis e invisíveis do episódio.
O fogo-amigo desagradou profundamente Fátima Bezerra. Tudo está anotado.
A disputa pelo voto internamente no partido tem causado celeuma, distorções nas lutas e muita coisa pré-fabricada. Tudo pode se voltar contra os envolvidos e a própria governadora.
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