Nome certo à disputa ao governo estadual agora em 2022, tentando a reeleição, a governadora Fátima Bezerra (PT) não deve ter maiores apreensões quanto a Mossoró. Caminha para repetir de forma ampliada a vitória que teve em 2018. Voo de cruzeiro.
Naquela disputa, concorrendo contra sete adversários, entre eles o então governador Robinson Faria (PSD) e o ex-prefeito natalense Carlos Eduardo Alves (PDT), Fátima Bezerra venceu no primeiro e segundo turnos no município, mesmo com os principais contendores tendo nomes locais como vice.
Robinson atraiu o empresário e ex-candidato a prefeito em 2016 Tião Couto (PR, hoje PL); Carlos contou com Cadu Ciarlini (PP), filho da então prefeita Rosalba Ciarlini (PP). Nenhuma chapa foi páreo para Fátima-Antenor Roberto (PCdoB).
Na campanha, Fátima esteve cerca de cinco vezes em Mossoró no primeiro turno e no segundo só participou de uma carreata fugaz, à noite. Praticamente não teve palanque nem contou com militância numerosa a lhe arrimar.
Seus adversários foram à exaustão com tudo que tinham e podiam e tiveram derrotas emblemáticas, sobretudo o governismo municipal liderado por Rosalba. Perdeu tudo que disputou/apoiou.
Ela só livrou o mandato federal do deputado Beto Rosado (PP) no campo judicial, com decisão ‘provisória’ que sustenta em Brasília.
E 2022?
O que se desenha para 2022 em Mossoró quanto às forças políticas mais tradicionais e novas, não aponta para qualquer prioridade em relação à chapa majoritária (Governo e Senado). Cada um, em seu quadrado, tem objetivos mais modestos, porém muito importantes.
O rosalbismo quer pelo menos a reeleição de seu único membro com mandato, o deputado federal Beto Rosado, e um foro privilegiado para Rosalba, com eleição a deputado estadual. Não tem fôlego para mais do que isso, após sucessivas derrotas (2018 e 2020).
Mera força auxiliar do rosalbismo em 2018, de quem se desgarrou paulatinamente após as eleições do ano passado, o rosadismo – liderado pela ex-deputada federal Sandra Rosado (PSDB) – não tem qualquer aspiração mais ousada e consistente. No máximo contará com a ex-deputada estadual Larissa Rosado (PSDB) na corrida à Câmara Federal, cumprindo missão partidária do líder Ezequiel Ferreira, presidente de sua sigla e da Assembleia Legislativa.
Os números falam: a ‘união’ com o rosalbismo no pleito municipal de 2016 lhe causou atrofia politico-eleitoral acentuada e, até o momento, insanável.
Força emergente
Força emergente e avassaladora na política de Mossoró em curto espaço de tempo, o prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) nem fala sobre sucessão estadual. Suas apostas são nomes à Assembleia Legislativa e à Câmara Federal.
Ele privilegia respectivamente os pré-candidatos Soldado Jadson, ex-vereador, e o atual presidente da Câmara Municipal local, Lawrence Amorim (Solidariedade). Fátima Bezerra não lhe é um problema político e muito menos pessoal.
Eleito deputado estadual em 2018 e prefeito em 2020 contra tudo e contra todos, Allyson Bezerra planifica formação de um grupo seu, hoje ainda seminal, em que ele é a gênese.
Nem um neologísmo a imprensa cunhou até aqui para defini-lo, – é o “Alyssismo?”, o “Bezerrismo?” -, mas não pode mais ignorá-lo.
Suas conquistas falam mais alto.
Quanto à governadora Fátima Bezerra, ela concentra maior empenho para enfrentar o último bastião de resistência à sua reeleição: a Grande Natal. Mossoró não será problema.
Leia também: Ele mesmo, Carlos Eduardo Alves.
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Essa campanha do próximo ano será muito difícil para a ex prefeita, pois ela não terá a maquina municipal a favor dela, em relação à Larissa Rosado eu desejo boa sorte para ela pois como política ela merece. E quanto ao prefeito atual, ele tome cuidado com a soberba, esse Soldado Jadson não terá sucesso, mas Lawrence Amorim tem mais chances de sucesso por causa de 2018; aguardemos pois .
Lawrence tem a OBRIGAÇÃO de esclarecer a licitação do COENTRO. Licitação realizada em 16/12/2020 e que consumiu 143 mil reais de um povo pobre e faminto, que esmola nas ruas de Mossoró um pedaço de pão.
Nesta época Lawrence não era vereador, não foi Lawrence quem fez esta licitação absurda.
Por que cobro do Lawrence o destino do COENTRO, CEBOLA, TOMATE, PIMENTÃO, ALHO, PALITO, MARGARINA, FÓSFORO etc?
Porque Lawrence é o PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE MOSSORÓ. E em sendo o PRESIDENTE tem a OBRIGAÇÃO de saber quem recebeu e que destino foi dado a este material.
O que sei é que estão fazendo o forró LAWRECE CADÊ O COENTRO para tocar durante a campanha.
Lembro que TODOS os vereadores devem estar sabendo o que aconteceu com o COENTRO. Por que todos calam é um mistério. Mas na campanha eleitoral tudo será esclarecido e todo vereador candidato a algum cargo eletivo vai se arrepender de não ter divulgado o destino do COENTRO.
Quem paga IPTU tem o direito de saber o que é feito com o dinheiro.
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QUANDO A GOVERNADORA FÁTIMA BEZERRA VAI DETERMINAR O DESARQUIVAMENTO DAS INVESTIGAÇÕES DOS ARRASTÕES NÃO ESCLARECIDOS?
Fátima sempre teve uma queda pelas oligarquias em Mossoró. Quem não se lembra do que ele fez com Genivam Barbosa, Franco favorito na disputa pela prefeitura? Pra agradar a oligarquia Rosado, ela impôs seu nome como vice de Sandra.
O melhor nome na política potiguar e o jovem Rafael Mota. Seria um bom nome para o governo ou senado.