Com uma gestão que se arrasta no segundo mandato consecutivo na governadoria, Fátima Bezerra (PT) – ainda assim – se sustenta numa margem de segurança em termos de avaliação. Não é muita ‘gordura’, mas lhe sobra para poder circular pelo RN sem maiores hostilidades.
Até aqui, Fátima Bezerra não tem vivido agruras como os antecessores Rosalba Ciarlini (PP) e Robinson Faria (PL), que foram soterrados por vaias e movimentos públicos de repulsa, com uso até de bonecos gigantes os satirizando. Também, claro, que essa salvaguarda é assegurada pela maioria do sindicalismo camarada – sempre a protegendo.
Até quando? Eis a questão.
Há uma dissonância entre Fátima governadora e o governo de Fátima Bezerra governadora. Ela puxa o segundo para cima, ou pelo menos impede que esse desabe em queda livre. Ela é maior do que seu próprio governo.
Em algum momento será preciso que o governo dê respostas às demandas sociais. Da primeira gestão há pouco a ser assinalado, além da atualização de folha de pessoal. A administração foi voltada para o funcionalismo.
Agora, o próprio servidor quer mais e mais e, o cidadão em geral, espera que o a administração estadual funcione como provedor do bem-estar social.
Fátima governadora e o governo de Fátima governadora precisarão fazer mais. A Fátima, ex-professora e ex-sindicalista, sabe bem disso.
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“O melhor vai começar!” Esse foi o slogan da campanha, que dizia haver um bilhão em caixa para investimentos. Tudo conversa fiada e a gestão da “professora” é um desastre.