sexta-feira - 13/11/2015 - 18:42h
Antecipação de royalties

Fetam critica forma de aprovação de projeto em Mossoró

A Federação dos Trabalhadores em Administração Pública Municipal do Rio Grande do Norte (FETAM/RN) entidade que congrega os sindicatos dos servidores municipais do Estado, lançou nota na qual critica a forma como a Câmara de Vereadores de Mossoró aprovou o projeto, que autoriza o prefeito Francisco José Júnior (PSD) a contrair empréstimo milionário tendo como garantia os recursos dos royalties.

Veja a nota na íntegra:

NOTA

A Federação dos Trabalhadores em Administração Pública Municipal do Rio Grande do Norte (FETAM/RN) entidade defensora dos direitos dos trabalhadores, instituição vigilante à gestão dos recursos públicos, vem a público protestar contra a forma como a Câmara de Vereadores de Mossoró aprovou o projeto que autoriza empréstimo milionário tendo como lastro os recursos dos royalties da Petrobras.

A FETAM/RN reconhece o momento de dificuldade financeira que alguns municípios brasileiros atravessam, mas entendem que não se resolve desequilíbrio financeiro com atropelos, desrespeitando instituições.

Para a FETAM/RN, um empréstimo financeiro, que compromete a finanças do município, deve ser precedido de amplo debate com a sociedade. Tal proposta de endividamento, obrigatoriamente, tem que contar com um plano de aplicação dos recursos a serem arrecadados, além de mostrar, pari passu, como o dinheiro vai contribuir para amainar a crise que a prefeitura passa.

Lamenta, por fim, que membros do Legislativo, poder constitucionalmente constituído, empenhem a palavra junto ao Ministério Público e, por razões desconhecidas da sociedade, quebrem compromissos institucionais, votando projetos importantes às pressas.

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Categoria(s): Administração Pública / Política

Comentários

  1. naide maria rosado de souza diz:

    Sim. Nota bem aprovada. Além de um estudo pormenorizado das aplicações financeiras, necessidades e retornos, não se pode deixar de pensar no comprometimento financeiro de Mossoró para os próximos anos. Perigo. Dando um exemplo: Vamos abastecer o município com toda a alimentação necessária nos mercados municipais por , digamos, três anos. Excesso nos supermercados municipais, faz preços caírem. A população, desenfreada, compra tudo o que pode. Evidentemente, come-se muito mais e as provisões acabam. O abastecimento está comprometido. Nada nos supermercados , nem dinheiro na prefeitura. Gastaram antes. Esse é um exemplo bem simplório, para meu neto entender. Poderia dar um outro : A prefeitura resolve utilizar a água dos reservatórios na fabricação de piscinões, pela cidade. O povo vai à loucura. Mas a água acaba. E ” o quê será do amanhã, a vida da morte é irmã…” canta Zé Lima e faço coro.

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