Por Cínthia Moreno
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), câncer é o nome geral dado a um conjunto de mais de 100 doenças, que têm em comum o crescimento desordenado de células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos, surgindo em consequência de mutações genéticas. Dependendo da capacidade de proliferação das células, o diagnóstico pode ocorrer em poucos meses até alguns anos.
O tratamento para o câncer depende do tipo de tumor, sua localização e do estadiamento que é a classificação da extensão do tumor. Existem três formas principais de tratamento que podem ser utilizadas: cirurgia, radioterapia e quimioterapia.
A quimioterapia tem efeito sistêmico, ou seja, não age apenas no local do tumor e é um tipo de tratamento que pode ter vários efeitos adversos que causam impacto negativo na funcionalidade dos pacientes. Alguns efeitos comuns da quimioterapia são alterações na imunidade, náusea, vômito e fadiga (cansaço). Esses e outros efeitos podem ser controlados com medidas farmacológicas, que são medicamentos específicos.
É muito importante que o paciente oncológico seja tratado por uma equipe multidisciplinar. Assim, as mais variadas demandas terão abordagens dos profissionais competentes.
O fisioterapeuta, além de atuar na reabilitação, também atua no controle de sintomas, através de técnicas específicas, com medidas não farmacológicas. A fadiga, por exemplo, pode ser controlada com exercícios terapêuticos, incluindo padrão respiratório.
Toda a conduta fisioterapêutica deve respeitar as condições clínicas e tolerância do paciente. A literatura também tem mostrado benefícios da eletroestimulação e terapia manual associada ou não ao uso de óleos essenciais, no controle de náuseas e vômitos.
O controle adequado dos sintomas, além de melhorar a funcionalidade do paciente, permitindo que ele tenha condições de realizar suas atividades, promove bem estar e qualidade de vida, durante todo o tratamento.
Cínthia Moreno é fisioterapeuta Casa Durval Paiva
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