Pressentindo que não terá apoio formal do PMDB ao projeto de ser governadora do RN, a senadora Rosalba Ciarlini (DEM) calibra o foco. A meta é seduzir as bases.
Nas últimas semanas, Rosalba tem intensificado contatos corpo a corpo com lideranças municipais do partido em todas as regiões do Rio Grande do Norte. Do Agreste ao Seridó.
A senadora ouve loas ao seu nome do senador Garibaldi Filho (PMDB). Entretanto é fácil perceber que na verdade Garibaldi joga em favor próprio, numa espécie de "carta de seguro". Raposice.
O senador quer plasmar a simpatia dos eleitores da "Rosa", para carrear votos à sua reeleição em 2010, mesmo estando em palanque oposto. Vende imagem de bom moço, que só estaria mudando de lado em face de decisão partidária.
Rosalba, nesse ínterim, trata de antecipar "remédios" ao possível abandono. A estratégia é evitar intermediários entre ela e próceres interioranos do partido. Com ou sem Garibaldi, ela os procura diretamente.
A senadora e seu núcleo pensante raciocinam de forma lógica: o PMDB está sem um condutor carismático como no passado, quando tinha Aluízio Alves, pai do deputado federal Henrique Alves (PMDB), tio de Garibaldi. Nesse vácuo, Rosalba acaba se apresentando diretamente às bases.
Henrique e Garibaldi tem opiniões distintas quanto à política de alianças no Rio Grande do Norte. O primeiro quer e articula associação com o PT do presidente Lula e o PSB da governadora Wilma de Faria. Garibaldi faz cálculos de olho naquilo: sua reeleição. Estima que o atalho para Brasília passa por se vincular à Rosalba.
O PMDB não é mais o mesmo. Não consegue empinar a mística do "verde" e da polarização com o "encarnado", representado pelo DEM. Em 2006, quando quebrou esse longo ciclo de rivalidade, na marra, em acordão que só beneficiou o DEM (elegeu Rosalba), o partido extraviou boa parte do seu capital agregado.
Para 2010, será difícil arrebanhar militância e seguidores históricos, ao palanque PT/PSB, apenas porque Henrique assim o quer. É mais do que previsível que as deserções sejam consideráveis.
Essa fissura partidária e dualidade de liderança são enxergadas pelo grupo de Rosalba. Ela foi puxada para o Senado pelo PMDB em 2006 e agora repisa o mesmo caminho sem precisar ser apresentada. Faz como a clássica pregação do escritor e político paraibano José Américo: "Ninguém se perde no caminho da volta".























COM A OBSERVAÇÃO DE QUE A SENADORA JÁ TEVE QUATRO NEGATIVAS AO CONVITE FORMULADO POR ELA, PARA SEREM SEU CANDIDATO À VICE: DE ROSINSON,DE JOÃO MAIA, DE MIGUEL WEBER E DE CARLOS EDUARDO ALVES. TAL CENÁRIO PASSA A IMPRESSÃO DE QUE AS LIDERANÇAS POLÍTICAS ESTADUAIS, NA SUA MAIORIA, NÃO ESTÃO SENTINDO CONFIANÇA DE QUE A senadora CONSIGA EMPINAR SUA CANDIDATURA EM 2010 SÓ COM PROSOPOPÉIAS.
A vitoria da ROSA vai ser fenomenal, no 1 turno, lula vai ficar doidinho da silva , dona vilma cuide logo em procurar uma vazante no rio potengir ,porque o seu lugar no ceu que é o senado para os politicos ,vai ficar para a proxima, como tem feito com nos oestanos.PRA LA!!!
AMIGO CARLOS: O CENÁRIO QUE VC DESCREVEU ACERCA DA PARTICIPAÇÃO DE ROSALBA E FAFÁ NO VELORIO E SEPULTAMENTO DO MONS. AMÉRICO, RESTOU CONFIGURADA DUAS FACETAS: OU RO-
SALBA COMBINOU COM FAFÁ PARA CAMINHAREM SEPARADAS,NUM ÁLIBE PARA PASSAR A IMPRESSÃO DE QUE UMA NÃO TEM NADA A VER COM A OUTRA; OU A SENILDORA POR VONTADE PRÓPRIA PREFERIU CAMINHAR SEM A COMPANHIA DE FAFÁ, PARA NÃO PASSAR A IMPRESSÃO DE QUE FAFÁ NÃO É CRIA DELA (ROSALBA). É O ÁPICE DA HIPOCRISIA!