A Assembleia Legislativa realizou na manhã desta segunda-feira (28), a audiência pública que debateu os problemas da falta de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) na rede estadual de saúde.
Conforme comentou o diretor do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), Ricardo Lagreca, também tem que ser observada a falta normatização para que os médicos só indiquem a UTI em casos realmente necessários.
Na questão da UTI neo-natal, o diretor da Maternidade Januário Cicco, Kleber Morais, relatou a dificuldade de vagas para estes casos. “As vagas que temos, 13 leitos, estão sempre lotadas. Todos os dias vivemos com o coração apertado, torcendo para não perder uma criança por falta de assistência correta”, falou o diretor.
O Ministério Público Estadual, através da Promotora da Saúde Iara Pinheiro, pediu para que a gestão da saúde no Estado olhasse com mais carinho para a questão dos recursos humanos. “Hoje a Central do Cidadão é mantida com muitos servidores da secretaria de saúde, um absurdo. A Secretaria cede funcionários públicos em um número altíssimo”, denunciou a promotora.
O senador Paulo Davim (PV/RN) relatou que a dificuldade dos leitos de UTI acontece em todo o país. Ele defendeu a volta do curso de formação de médicos intensivistas, que não existe mais no Rio Grande do Norte. E revelou que sugeriu ao Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a criação da UTI tutelada.
No interior do Estado existem espaços prontos mas que não podem receber pacientes de UTI por que não tem um responsável legal, esta medida aliviaria o problema até uma solução definitiva.
Em Mossoró,tem hospital particular com 16 leitos de UTI SUS,mas qdo se procura vaga a coisa mais dificil é achar uma disponível,quem controla é o próprio hospital,pq não temos uma central de vagas,sim o hospital é o Wilson Rosado.
fala se muito da falta de profissionais, o que falta e investimento
dos gestores nas tres esferas, como pode uma cidade como mossoro e toda regiao nao dispor de um unico leito de uti pediatrico.