Gosmento os comentários na TV sobre Barcelona 4 x 0 Santos na decisão do Mundial de Clubes no Japão. Impressiona como algumas pessoas são bem pagas para vomitar tanta tolice.
A superioridade do Barcelona revelou a vitória de um estilo de jogo baseado na qualidade do material humano e numa cultura técnico-tática que se firma há tempos no time basco. Mas a crônica global e congêneres deliram.
O modelo do Barcelona é algo de considerável sucesso, mas não é o único e outros podem se firmar. Entretanto os babaquaras falam numa reprodução brasileira do “futebol total” do time grená-azulino, como se fosse algo a ser feito a partir de “simples” clonagem.
Os primados do que vimos no “Barça” hoje remonta ao início dos anos 70, com a Holanda de Cruyff, o “Carrocel Holandês”.
A movimentação constante, posse de bola, técnica individual, sentido coletivo no ataque e defesa não são elementos novos. O time é um corpo uníssono, um monobloco, mas nem de longe perfeito porque vários fatores pesam no cômputo geral dos resultados.
O delírio dos comentaristas ajuda a embaciar o olhar do torcedor sobre o futebol, dando ao Barça um status de divindade. Nada disso.
Aquilo é resultado de uma cultura, de muito trabalho, investimentos milionários, conspirando pró Barcelona e o próprio futebol espanhol.
Simples assim.
Dizer mais o que homem ? Vc já disse tudo. Coitadinha da nosso seleção dependendo0 do “astro” Neymar. Temos que começar do zero meu amigo, e aprender com ingleses,espanhois,Alemães, Argentinos, se duvidar , com times asiáticos. Como falei aqui, o Santos é a cara do Ricardo Teixeira.
Parabéns pelo seu belo comentário.
A imprensa brasileira teima em transformar os jogadores brasileiros em ‘super star’ e esquece o essencial que é incentivar todo o elenco a jogar o futebol como o time do Barcelona jogou.
Todos os holofotes foram direcionados para um único jogador que, antes de mostrar futebol, preocupou-se em enfeitar a cabeça a lá Cacatua. Nunca chegará aos pés de um Zico.
Alguém por acaso leu algum comentário ou viu a foto do goleiro do Santos? Dos zagueiros? Dos outros dez jogadores? Não! O que o povo brasileiro cansou de ver nos últimos dias foram, Neymar Catatua, o técnico do time e uma camisa enorme que os torcedores levaram para o Japão.
Não tenho a menor dúvida que a imprensa tem quebrado muito a cabeça a procura de um ‘título’ para Neymar Catatua.
Já passaram pelo futebol brasileiro e a imprensa encheu as bolas, isoladamente, de um rei (daqui mesmo), um rei (de Roma), um fenômeno, um imperador e tantos outros.
Lamentável que um país, cujo povo só se levanta para gritar gol, amargue aos poucos o fracasso da sua única e exclusiva alegria e felicidade patriótica. O futebol.
Se o seu blog tiver algum leitor da Cataluña acabou de perder. kkkkkkkk no País Basco temos o Atlethic Bilbao e o Real Sociedad. O Barça é da outra região separatista espanhola. No mais assino embaixo o comentário. O melhor da mídia esportiva está na TV fechada, especialmente na ESPN (mas mesmo assim cometem -em menor grau- o pecado do bairrismo paulista).
Aqui no Brasil endeusam um jogador por fazer algumas firulas com a bola e querem que o cara resolva tudo, o dia em que o time adversário resolve adotar uma marcação neutralizando esse jogador a equipe não produz nada. Time é coletivo, é sincronização, organização, um todo decidindo o jogo não um só jogador como é de costume no Brasil. Tai o resultado.
tem um comentarista da REDE TV,nao sei o seu nome[nao q saber]q na hora do gol do MERCI,teve orgasmos multíplos,nunca vi tanta asniçe,essa besta torcia abertamente pelo o BARÇELONA.
demonstrou ser um mal profissional!!!
Prezado jornalista-blogueiro Carlos Santos,
O futebol brasileiro não tem um problema; tem um monte de problemas, que começam fora das quatro linhas. Enquanto tivermos os dirigentes que temos aí na CBF e na maioria dos clubes (há exceções raríssimas), dificilmente voltaremos a ganhar um título mundial, seja da seleção, seja de clubes. Há muita coisa errada que dificilmente terá conserto.
Dentro das quatro linhas, parece que os treinadores dos clubes brasileiros preferem encher os times de zagueiros, volantes e adotar o chutão como saída “genial” da bola das suas metas para o campo adversário. Há enorme falta de talento, de conjunto, de plasticidade na arte de jogar e, principalmente, de vontade. Por aqui, jogador ganha muito e tem muita bossa. Troca de clube como se troca de roupa. Está no clube A, mas se o clube B ofertar uma ninharia a mais no salário, ele, o jogador, conduzido por “empresários”, logo deixa o seu time e vai para o outro.
A propósito, a alta rotatividade de jogadores e treinadores, aliada à falta de planejamento, também contribui para o fracasso do nosso futebol, que não consegue mais uma vitória folgada sobre seleções antes tidas como fracas, como Honduras, Peru e outras.
O Barcelona não inventou nada de extraordinário. Apenas tem um time com bons e excelentes jogadores, que jogam juntos há muito tempo e que seguem uma orientação técnico-tácnica que, um dia, foi inventada por nós, ou ao menos adotada. Mas isso foi há mais ou menos quarenta anos atrás.
E será sorte nossa se a seleção canarinha passar da primeira fase no Mundial de 2014, aqui no Brasil.
Por enquanto, a seleção não tem tática, nem técnica nem também jogadores, pois ninguém consegue sair qual o time do Brasil. Por conveniências de calendários, da CBF, de jogadores e de outros interesses, o time de amanhã pode ser um e o de depois de amanhã ser outro totalmente diferente.
Mas, repito: o primeiro grande erro é o de postura, ou de compostura dos nossos dirigentes futebolísticos. Falta-lhes compostura séria e comprometida com o futebol.
Alcimar Antonio de Souza.
Não sou jornalista, apenas um apaixonado por futebol tanto brasileiro como mundial, acompanho todos os campeonatos do mundo. E quando o Santos foi campeão da Libertadores em Julho de 2011, apostei com amigos meus naquele dia, que o Santos não ganharia do Barcelona e muitos discordaram da minha opinião. E o que eu vejo do jogo de ontem, é um tapa na cara do futebol brasileiro, que não prestigia as bases e enriquecem os empresários de futebol contratando os jogadores mais caros. Na terça-feira, feriado de Santa Luzia, estava em casa assistindo o Redação Sportv, programa que passa das 10:00 às 12:00 (horário de Brasília), quando o convidado do programa era um jornalista espanhol e ele falou alguns comentários sobre o time do Barcelona, como 14 dos 23 jogadores que foram ao mundial foram feitos na base do Barcelona (La Macia). Que quando Messi, Piqué e Fábregas eram do mesmo time da base, passaram 05 anos invictos e que do mesmo jeito que joga o time principal joga também o Sub- 12, Sub-15, sub-18. O filho do brasileiro Mazinho, Tiago Alcântara, joga desde os 14 anos no Barcelona e faz seis anos que joga no mesmo esquema tático que joga o time principal. Para finalizar este comentário, não se vangloriando, dei um gol de vantagem e apostei com 03 amigos: 100 Reais, uma grade de cerveja e uma caixa de cerveja de litro. Só estou preocupado é que 2014 vem aí e eu como brasileiro que sou, com a seleção brasileira sem técnica, tática, jogadores e cartolas corruptos, vamos passar a vergonha que os Santistas e os iludidos da mídia passaram ontem. Obrigado pelo espaço e boas festas! Um próspero ano novo cheio de realizações e 2012 vem aí!
Merece, pelo menos, respeito o seu comentário. Todavia, velho??? Carlos, dizer que a filosofia de jogo do Barcelona não é novo, me parece subestimação a um fenômeno secular que se tem presente no futebol. Ora, claro que, como tu disse, trata-se, sim, de um aperfeiçoamento de métodos perseguidos pelos mentores de futebol, sendo que o Barcelona está cometendo e aperfeicoou tudo imediatamente: habilidades dos jogadores (porque sempre encontram companheiros desmarcados para receber a bola), todos rápidos e inteligentes, ocupam todas as áreas do campo, o que siginifica perfeição tática, são perfeitos quando estão sem a bola, fazendo uma espécie de bliz (constante e permanente), e muito e muito mais, são fenomenais com a bola. Ora, começa só com Messi, Inieste, Chavi……..e ai vai. Tomara que o Erasmo Firmino veja este comentário, porque poderá testemunhar o que o disse há, pelo menos 08 meses atrás, o que ora resumo: O Barcelona não é invencível, mais é futebolisticamente insuperável, e certamente por muitos anos, até que os outros assimilem como se joga. No Brasil vai demorar, claro, pois nossos craques, não correm nem marcam, enfim, fazem firulas, ganham muito dinheiro e enricam os cartolas, e globais, e são efusivamente aplaudidos. Precisamos debater, para ver se achamos uma solução, dificilmente será no Cafezal. Mas, fazer o que?
Deixe o Leão do Oeste chegar, no mundial e pegar essa time do Barcelona….Mossoró já presenciou a goleada sobre o Vasco da Gama….quem se lembra. Solte o Leaoooooooo……..