Está claro que o Governo Rosalba Ciarlini (DEM) precisa repensar e mudar estratégia de convivência com os movimentos grevistas. Do jeito que está, não dá.
Bate na parede e volta. Rosna, estrebucha e anda em círculos.
As relações estão ficando esgarçadas, porque alguns interlocutores e a própria governadora vêm manifestando intolerância, derrapando no verbo e alimentando o confronto.
O bom senso precisa ser resgatado de parte a parte.
Chega de politicalha ou do uso de expedientes menores, que na província mossoroense costumam funcionar, em face do pleno aparelhamento da mídia, da inércia dos movimentos sociais e do poder quase onipotente da prefeitura.
No Estado, a partir de Natal, é diferente. O Estado não é a Prefeitura de Mossoró e o Rio Grande do Norte não é Mossoró.
Por que não montar uma espécie de "gabinete de crise"?
É um instrumento comum aqui e alhures, quando determinadas situações fogem à normalidade. Funciona com uma visão multidisciplinar, ordenada e voltada à eficiência, para superação do que aflige o poder público.
Crise no transporte aéreo, o Governo Lula instalou um gabinete de crise. Enchentes em Santa Catarina e Pernambuco, também.
Intempéries climáticas já exigiram a montagem de colegiados com capacidade de auxiliarem o executivo à tomada de posições, como casos citados acima. Em situações de instabilidade econômica e política, da mesma forma.
No Rio Grande do Norte, é visível que o secretário-chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes, apesar do seu preparo intelectual e denso conhecimento jurídico, perdeu o fôlego e a paciência.
Está antipatizado pela outra parte, que virou oponente. Não se negocia. Vocifera-se pura e simplesmente.
Que a governadora forme um gabinete de crise, com espírito desarmado, para negociar e apontar medidas saneadoras. A cada dia que passa, o buraco se aprofunda e os ânimos estarão mais exaltados.
O governo não está diante de uma crise qualquer. Portanto, não pode ter postura qualquer.
desgastes desnecessarios, povo de natal nao deu voto a toa e quer que o governo cumpra o que prometeu. pelo menos o minimo, como fez dina vilma e seu garibalde. seu iberê nem se fala……
A nossa “caríssima” governadora que há pouco tempo esteve em Minas Gerais para conhecer o chamado “Choque de Gestão” implantado pelo ex-governandor Aécio Neves, deveria seguir o exemplo do ex- governador Milton Campos. O liberal Milton Campos pertência a UDN, Rosalba ao DEM, bisneto da UDN, neto da Arena e filho do PFL,portanto ideário deveria ser o mesmo.
“No governo de Minas Gerais, seu espírito de tolerância na condução da relação com aliados e opositores produziria outros momentos clássicos da política nacional.
Em resposta a uma greve de ferroviários, vários auxiliares recomendavam o envio de soldados da polícia estadual. O governador Milton Campos calmamente lembrou de uma alternativa:
“Não seria melhor mandar o trem pagador..?”
Nenhuma de suas frases se tornaria tão célebre quanto aquela resposta à informação de que um antigo aliado, em uma certa cidade mineira, passara a fazer ataques a seu governo. Pedia-se uma reação. Milton Campos lembrou:
“…Falar mal do governo é algo tão agradável, que este privilégio não deve caber apenas aos homens da oposição. Às vezes, até eu mesmo tenho vontade de criticar esse governo..”. Mas há uma diferença entre estes dois liberais, Milton Campos era um intelectual quanto à Rosalba é apenas uma incógnita.
Fonte:www.miltoncampos.org.br
Honrado Carlos Santos,
A impressão que se observa é que a gov.. Rosa(do), não percebeu o tamanha da crise que seu governo enfrenta, e se não tomar as rédeas para contorná-lo, enfrentará uma crise sem precedentes na história política-administrativa do RN. Os servidores do RN não são os servidores municipais da Pref de Mossoró, é bom a gov. atentar para isso, do contrário…
alguem de sã conciencia nesse governo nao sabia das mazelas
deixadas pelo governo anterior, entao me pergunto para que
serviu tres meses de equipe de transisao.
QUE O BRAÇO COR DE ROSA VOLTE PARA TERRA DO SAL, AONDE O POVO APRENDEU A REGAR-LA, E COM ADUBOS DO OSTRACISMO POLÍTICO SUSTENTÁ-LA NO PODER.