A comunidade rural de Riacho Grande foi cenário de uma rara reunião de moradores da própria localidade e de comunidades vizinhas, à noite dessa quarta-feira (31), em Mossoró.
A proposição do encontro foi do vereador Tomaz Neto (PDT). Ele enviou convite para a prefeita Cláudia Regina (DEM), vice-prefeito Wellington Filho (PMDB), todo o secretariado, Ministério Público, todos os vereadores e alguns representantes sindicais. Quase ninguém apareceu ou respondeu a seu apelo. O governo sequer teve um representante para ouvir as comunidades.
A reunião aconteceu em frente à Unidade Básica de Saúde (UBS) “Francisco Neto da Luz”. Dos 21 vereadores, só o próprio Tomaz, Genivan Vale (PR), Soldado Jadson (PT do B) e Luiz Carlos Martins (PT) estiveram presentes para debater os problemas das áreas rurais.
Cerca de 150 pessoas participaram da reunião.
Reivindicações
Os vereadores Francisco Carlos (PV) e Lahyrinho Rosado (PSB) ainda justificaram ausência. O Promotor de Justiça, Flávio Corte, participou em nome do Ministério Público.
Moradores solicitaram o encontro – através de Tomaz Neto – com as autoridades. “Temos muitas queixas quanto à falta d’água aqui no Riacho Grande, a precariedade do transporte escolar que tem um ônibus muito ruim, a falta de calçamento nas quatro ruas da nossa comunidade e principalmente, a falta de casas populares que foram prometidas, mas não foram construídas pela Prefeitura”, disse John Carlos Dantas, morador do Riacho Grande e um dos organizadores da reunião.
Segundo Francinete da Silva, presidente da Associação de Moradores do Riacho Grande, as casas populares são esperadas há bastante tempo, porque desde a gestão de Fafá Rosado (DEM), que havia a promessa de que seriam construídas cerca de 52 residências populares para famílias carentes da comunidade, porém só parte do total foi entregue.
Promotor
O pronunciamento mais importante da noite, que deu maior respaldo à mobilização que faz parte da iniciativa denominada de “Gabinete nos Bairros”, do vereador Tomaz Neto, mas que é aberta a outros parlamentares de oposição ou governismo, foi do promotor Flávio Côrte. Afirmou que os comunitários “podem e devem contar com o MP”.
Orientou ainda que “sempre coloquem no papel os pedidos encaminhados aos vereadores, prefeita, secretários ou representantes do poder público em geral. Procurem formalizar seus pedidos, porque eles servem em caso de ser instaurada ação judicial como prova. Portanto, garantiu que dará ouvidos às reivindicações que ouvia na reunião.
“Estou satisfeito em participar de uma reunião em pleno recesso parlamentar porque acho que o vereador tem que trabalhar pelo povo e deve abrir mão até de férias quando a população clamar por um encontro como este onde estamos ouvindo tantas reclamações, ponderou Luiz Carlos Martins.
Cobrança
“Nós ouvimos reivindicações e vamos levar ao conhecimento da prefeitura. Seremos vigilantes e chatos na cobrança”, comentou Genivan Vale.
Para o Soldado Jadson, a presença do Ministério Público no “Gabinete nos Bairros”, idealizado por Tomaz, e dos próprios vereadores, mostra que há vontade comum de se trabalhar pela comunidade. “Estamos aqui fora de período de campanha”, salientou.
Na reunião, o vereador Tomaz Neto (PDT) apontou que a falta d’água é um desrespeito às populações rurais. “No Riacho Grande e em outras comunidades, a água ainda é um luxo, todo mundo reclama e nada é feito para matar a sede do povo”, disse.
“Faremos outras, sem a intenção de ‘botar a faca’ no pescoço de ninguém, mas intermediar os apelos da população e sempre contando com a presença de quem desejar participar, desde outros vereadores à prefeita, secretários, promotores, sindicalistas, o cidadão comum”, disse Tomaz Neto.
Estiveram presentes moradores da própria Riacho Grande, Fazenda São João, Riachinho, Barrinha, Rancho da Casca, Serra Mossoró, Lagoa do Xavier, Fazenda Nova, Cheiro da Terra e Assentamento Terra Nossa.
E o governo de todos não compareceu – olha o mal exemplo. Vamos sair dos gabinetes, olhar para a população dos bairros e da zona rural. Agora acredite em 80% das metas alcançadas e brincadeira.
“Na reunião, o vereador Tomaz Neto (PDT) apontou que a falta d’água é um desrespeito às populações rurais. “No Riacho Grande e em outras comunidades, a água ainda é um luxo, todo mundo reclama e nada é feito para matar a sede do povo”, disse.”
Incompreensível que isto ainda esteja acontecendo.
Recentemente Mossoró recebeu CINCO MILHÕES DE REAIS do Governo Federal para a construção de cisternas, instalação de dessalinizadores e perfuração de poços profundos.
Isto aconteceu há mais de quatro meses, tempo mais do que suficiente para que estas obras já estivessem concluídas.
Por que as cisternas ainda não foram construídas?
Por que os dessalinizadores ainda não foram instalados?
Por que os poços profundos ainda não foram perfurados?
Onde os CINCO MILHÕES DE REAIS foram aplicados?
Só ir aos distritos, fazer reuniões, discursos, etc, não resolve.
O promotor Flávio Côrte ouviu os reclamos dos moradores de Riacho Grande.
Que as providências necessárias sejam adotadas para que esta comunidade não mais sofra com o problema da falta de água.
A parte hilária desta reunião ficou por conta desta declaração:
“Nós ouvimos reivindicações e vamos levar ao conhecimento da prefeitura. Seremos vigilantes e chatos na cobrança”, comentou Genivan Vale.
Levar ao conhecimento da prefeitura…
Seremos vigilantes e chatos…
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKk
Isto só pode ser uma piada.
Leve isto ao conhecimento da justiça.
Por que não faz isto?
Sei lá.
Alguém sabe?
Por falar em prefeitura, os cargos comissionados continuam aumentando a pedido de vereadores?
Estes cargos comissionados…
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CUSCUZ COM OVO SEM CAFÉ É SERVIDO NA MERENDA ESCOLAR
O UNIFORME ESCOLAR AINDA NÃO FOI DISTRIBUÍDO EM MOSSORÓ
Comentário que postei de madrugada sem saber quem tinha comparecido a esta reunião.
Se sou adivinho, se tenho bola cristal, se coloco cartas, se jogo búzios?
Não, apenas não sou imbecil a ponto de desconhecer que a situação de penúria da população pouco importa a prefeita Cláudia Regina, a única na história de Mossoró a não fazer entraga do UNIFORME ESCOLAR.
Vereador Tomaz Bastos
A prefeita Cláudia Regina apareceu?
Algum auxiliar da prefeita apareceu?
O Vereador procurou saber se em Riacho Grande o UNIFORME ESCOLAR foi entregue?
O Vereador procurou saber se existe MERENDA ESCOLAR em Riacho Grande?
Se existe é CUSCUZ COM OVO SEM CAFÉ?
O MATERIAL DIDÁTICO foi entregue em Riacho Grande?
O Vereador procurou saber se o posto de saúde funciona?
Foi feita alguma campanha de vacinação em Riacho Grande?
Há quanto tempo não aparece um médico em Riacho Grande?
Disco Voador apareceu um ontem.
O Vereador procurou saber se alguma cisterna foi construída?
O Vereador procurou saber se algum dessalinizador foi instalado?
Algum poço profundo foi perfurado?
O Vereador procurou saber o que foi feito com os CINCO MILHÕES DE REAIS que a Presidenta Dilma mandou para Mossoró a fim de amenizar os efeitos da estiagem?
Só ir a Riacho Grande não resolve.
Tem que ir e fazer um levantamento completo de todos os problemas daquela comunidade.
Depois, encaminhar ao MP as irregularidades constatadas.
Encaminhar tudo com provas.
Denúncia tem que ser feita bem fundamentada.
Feito isto é acompanhar o trabalho do MP.
Sugiro que a visita feita a Riacho Grande se repita a todos os outros distritos.
Pode ficar certo de que será acusado por muitos de querer aparecer, etc.
Quando se sentir magoado com estas acusações, lembre-se de Madre Teresa de Calcutá.
“AQUELE QUE DESEJA FAZER O BEM DEVE ESTAR PRONTO PARA O SOFRIMENTO.”
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CUSCUZ COM OVO SEM CAFÉ É SERVIDO NA MERENDA ESCOLAR
O UNIFORME ESCOLAR AINDA NÃO FOI DISTRIBUÍDO EM MOSSORÓ