domingo - 12/12/2010 - 12:05h

Garibaldi admite que PMDB pode enfrentar DEM de Rosalba


O PMDB só pode voltar a ser homogêneo e, efetivamente mais forte no Rio Grande do Norte, "com candidato próprio". A afirmação é do senador Garibaldi Filho (PMDB). O partido continua dividido, reconheceu.

Ouvido pelo Blog à noite desse sábado (11) em Mossoró, em evento social, Garibaldi admitiu confronto com o DEM da governadora eleita Rosalba Ciarlini (DEM) um pouco adiante. A hipótese existe.

Ele manifestou defesa de um nome do partido à disputa da Prefeitura do Natal, já em 2012.

– Daí então, é provável um confronto com um candidato que possa ser apoiado pela governadora, senador? perguntou o Blog.

– … Mas tem o segundo turno e podemos nos entender – conjecturou.

Garibaldi evitou endossar o nome do deputado estadual e, seu filho, Walter Alves (PMDB), como eventual postulante, mesmo provocado pelo Blog. "Não existe isso, quanto a Waltinho", ponderou.

Governo Rosalba

Sobre o governo Rosalba Ciarlini, a ter início em janeiro de 2011, Garibaldi – que a apoiou na campanha deste ano – manifestou preocupação. A herança deixada pelos governos Wilma de Faria (PSB) e Iberê Ferreira (PSB) assusta-o. "Ela vai ter um primeiro ano difícil e deve agir para contornar as dificuldades logo".

Com base em informações da equipe de transição da governadora, que na sexta (10) adiantou que há uma dívida crescente de quase R$ 900 milhões, para ser gerida por Rosalba, Garibaldi insistiu na tese da austeridade. E lembrou que "num governo dela em Mossoró houve situação parecida".

Foi lembrado pelo Blog que em sua segunda gestão, iniciada em janeiro de 1997, na Prefeitura de Mossoró, Rosalba tomou várias medidas antipáticas no início. Demissões, moratórias perante fornecedores e prestadores de serviço, enxugamento de despesas da máquina pública e escassos investimentos.

Previdência

Na iminência de se tornar ministro da Previdência, na cota do PMDB, Garibaldi justificou como pode ser importante para o Rio Grande do Norte, numa pasta tão técnica.

"Eu terei a oportunidade de estar dentro do governo, conversando e interagindo com os demais ministro, facilitando pleitos e encaminhando decisões que possam ajudar meu estado", apontou.

Do ponto de vista da gestão da complexa Previdência, Garibaldi adiantou que as prioridades são melhoria no atendimento ao público e luta por reforma – que passa pelo Congresso Nacional. O tema é sempre polêmico e difícil, não apenas no Brasil mas em todo o mundo democrático, até mesmo em países com maiores índices de desenvolvimento humano.

Foto – Garibaldi de frente e Rosalba de perfil, durante campanha eleitoral deste ano.

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