Os entraves burocráticos, a falta de coesão e os conflitos entre órgãos governamentais, a ineficiência das empresas públicas envolvidas nos projetos, e o clima de instabilidade regulatória são alguns dos obstáculos que impedem um melhor andamento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Além de elencar estes entraves para o PAC, o senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) acrescentou que as dificuldades de licenciamento ambiental também interferem no bom andamento do programa.
O senador pelo Rio Grande do Norte informou que, passados dois anos e nove meses desde o lançamento do PAC, o acompanhamento da execução do programa apresenta números conflitantes.
Enquanto o balanço oficial referente a agosto passado aponta que 22% das obras foram concluídas, análise do site Contas Abertas, baseada em relatórios estaduais apresentados pelo comitê gestor do PAC indica que apenas 7% do total dos 11.900 projetos a serem realizados foram concluídas.
A diferença é que o governo federal exclui de suas contas as obras com saneamento e habitação.
– Não há dúvida de que há muito o que comemorar em matéria de realizações do PAC.Mas, decorridos dois anos e nove meses de seu lançamento, muito mais já poderia ter sido feito. E a lentidão que afeta o Programa em nível nacional, bem como alguma controvérsia sobre o quanto já foi efetivamente realizado, se repete no nosso estado do Rio Grande do Norte – disse.
Ele disse, temer, que o Pac esteja servindo apenas para alavancar candidatura presidencial do interesse do Palácio do Planalto, sem representar realmente a essência da aspiração nacional pelo desenvolvimento.
Veja discurso na íntegra AQUI, além de apartes de outros parlamentares no Senado.
* Com informações da Assessoria de Imprensa do senador Garibaldi Filho.























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