Arte ilustrativa

Nascida em meio à tecnologia e imersa nas redes sociais, a geração digital enfrenta um desafio inesperado — escrever com clareza, estrutura e objetividade.

Um estudo na Turquia mostrou que muitos estudantes não dominam regras básicas de escrita, têm dificuldade em formular parágrafos e até se apresentam ilegíveis. Letras como “o” e “b” são escritas de forma incorreta, e frases  longas são evitadas.

A preferência por comunicações curtas e informais (como as usadas em redes sociais) contribui para o enfraquecimento da escrita tradicional. Professores relatam que alunos evitam o uso de caneta, optam sempre pelo teclado e, muitas vezes, interagem com autoridades como se estivessem em um grupo de WhatsApp.

A escrita sempre foi mais do que um registro, é uma extensão do pensamento. Preservar essa habilidade é essencial para a formação crítica, a clareza nas ideias e a construção de conhecimento, especialmente em tempos de aceleração digital.

Como podemos educar para o futuro sem perder as bases cognitivas do passado?

Com informações de Martha Gabriel no portal Futuro dos Negócios.

Nota do Blog – Minha relação com canetas, lápis ou qualquer outra ferramenta de escrita manual, que não tenha base em teclas, é de plena desavença. Minhas caligrafia sempre foi incompreensível até para mim. Um “Garrancho”, denominava minha santa mãezinha.

A própria relação neuromuscular está alterada, a ponto de não conseguir raciocinar e escrever com sincronismo, agilidade e conteúdo cognitivo, como acontece com uso de mobiles e computadores fixos. Além disso, também já estou me habituando à textualização com comando de voz. Ou seja, nem as mãos são utilizadas. Não há retorno. Estamos no futuro.

Não faço parte dessa novíssima geração Z, claro, mas estou inserido nesse mundo por força do hábito de muito anos de trabalho diário. Pelo menos tenho feito a transição sem perder clareza, estrutura e objetividade, mas sempre interessado em melhorar mais e mais.

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