O Palácio da Resistência desencadeou operação de socorro ao presidente da Câmara de Mossoró, Claudionor dos Santos (PDT). Ou vai ou racha.

O objetivo é lhe oferecer suporte jurídico e político, capaz de derrubar o resultado da eleição antecipada para presidente da Casa, ocorrida na sexta (2).

Após decidir pela antecipação do pleito, que só ocorreria em dezembro próximo, Claudionor viu-se tragado pela própria manobra. Numa composição entre vereadores governistas e da oposição, o governista Francisco José Júnior (PMN) foi eleito.

O imprevisto fez o governo destacar um de seus principais nomes, na área jurídica, para auxiliar Claudionor a reverter a situação. A aposta é que a eleição possa ser anulada no campo judicial, zerando a disputa.

Num segundo momento, o Palácio da Resistência entraria com sua força suplementar, para convencer sua bancada à ruptura com os oposicionistas e nova eleição do próprio Claudionor. O interesse é que o vereador fique mais dois anos na presidência.

Júnior, apesar de pertencer à bancada do governo, que tem dez vereadores contra três da oposição, fez uma aliança perturbadora para a gestão da prefeita Fàtima Rosado (DEM). Não aceita-se que o ex-governista Jório Nogueira (PDT) seja o vice e a estratégica primeira-secretaria esteja a partir de 1º de janeiro de 2011 com Lahyrinho Rosado (PSB), outro oposicionista.

Veja, em parte, como foi a eleição de Júnior à semana passada, clicando AQUI. 

Adiante veja mais detalhes de bastidores sobre esse assunto.