“O Governo não vai negociar nenhum tipo de concessão. Vamos garantir direitos, mas não permitiremos barganhas”, a frase foi dita pelo Governador Robinson Faria (PSD) na manhã de hoje, 17, durante a coletiva de imprensa sobre os últimos episódios de violência ocorridos na capital que têm por indicação estarem sendo realizados por organizações criminosas denominadas de Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando do RN nos presÃdios.
Ontem (segunda-feira, 16), o terror também se espalhou por ruas de Natal e Parnamirim.
O Governador também conclamou a população a não entrar em pânico, pois não há motivos para tanto, já que não ocorreram mortes ou fugas de presos, e pediu também que as pessoas não fizessem trotes ou replicassem boatos nas redes sociais. Como medidas emergenciais, o Chefe de Estado anunciou a vinda hoje da Força Nacional com, inicialmente, 79 homens que já chegaram à capital, bem como o decreto de Estado Calamidade Pública do Sistema Carcerário, que permitirá medidas emergenciais para diminuir os problemas do sistema prisional, além de medidas de caráter interno, que não devem ser divulgadas por questões estratégicas.
“Nas conversas que tive ontem à noite e também na madrugada de hoje com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ele ficou de enviar ainda essa semana uma equipe de inteligência que se unirá à nossa que já vem trabalhando desde o inÃcio das rebeliões, para identificarmos a motivação desses ataques, embora o PCC já tenha assumido a autoria”, disse Robinson Faria.
Adiantou que nesse momento delicado da segurança, a equipe do Governo, envolvendo Gabinete Civil, Sesed, Sejuc, Judiciário e o Ministério Público está se reunindo diuturnamente e já foram feitas várias prisões e apreensões de armas e drogas.
A coletiva de imprensa contou com uma verdadeira força tarefa, com a presença do secretária de Defesa Social, Kalina Leite (e interina na Sejuc); o desembargador e presidente do Tribunal de Justiça, Cláudio Santos, o procurador geral de Justiça, Rinaldo Reis; o superintendente da PolÃcia Federal no RN, Kandy Takahashi; do Delegado Geral Stênio Pimentel; o presidente da OAB-RN, Sérgio Freire e o comandante Geral da PolÃcia Militar, Ângelo Mário de Azevedo Dantas.
Abaixo veja o resumo dos dados que foram divulgados durante a coletiva de imprensa:
Providencias tomadas
-Desde as 17h da segunda-feira, 16, foi instalado o Gabinete de Gestão Integrada do RN (GGI), embora as reuniões de gestão de crise estejam ocorrendo desde o primeiro dia de rebelião.
-O governo decretou Estado de Calamidade abrangendo exclusivamente o Sistema Prisional;
– Estado garantiu apoio do Ministério da Justiça. Cerca de 200 homens da Força Nacional devem desembarcar na capital potiguar.
– Dois helicópteros – sendo um da Força Nacional e ou da PolÃcia Rodoviária Federal – farão o patrulhamento aéreo.
– Quatro ônibus da Secretaria de Educação foram colocados à disposição da Força Nacional de Segurança Pública.
– Já foram transferidos 89 presos do CDP Ribeira para o CDP Parelhas, até então sem apenados.
– A polÃcia militar prendeu os suspeitos de atear fogo em ônibus de Natal, além de outros cinco acusados de cometer crimes na região metropolitana.
Ocorrências reais
-Um ônibus coletivo foi incendiado parcialmente no bairro do Vale Dourado, por volta das 16h30, sem a presença de vÃtimas.
-Outro ônibus foi incendiado, desta vez totalmente, na Avenida Hermes da Fonseca, por volta das 19h30..
-Um terceiro ônibus coletivo foi totalmente incendiado, por volta das 20h30, no bairro Golandim, em São Gonçalo do Amarante/RN
-Na Avenida Aminta Barros, outro veÃculo foi incendiado. Desta vez, uma viatura da PolÃcia Militar que estava em manutenção na oficina.
-Um micro-ônibus também foi alvo de um atentado, por volta das 21h30min, em Parnamirim, na BR 101.
-O último veÃculo incendiado foi um ônibus coletivo, no Parque Industrial, em Parnamirim. Já Eram quase 11h da noite.
– No inÃcio da noite, na comunidade de Alcaçuz, em NÃsia Floresta, foram aprendidos 136kg de maconha e 1kg de Crack, sendo conduzidos 5 presos para lavratura do flagrante.
– Seguindo um desdobramento da ocorrência em Alcaçuz, foi localizado no bairro das Rocas, em Natal/RN, um foragido que também foi conduzido à delegacia para procedimentos.
-Não há registro de fuga dos presÃdios, nem de arrastões em universidades e paradas de ônibus.
Com informações da Assessoria de Imprensa do Estado.
“17/03/2015 12h08 – Atualizado em 17/03/2015 14h23
RN negocia uso das Forças Armadas para conter violência nas ruas
Governador diz que uso dependerá do agravamento da situação no estado.
Robinson Faria pede que população não espalhe boatos em redes sociais”
MATÉRIA COMPLETA NOI G1
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Bem que poderia nestes contatos com o Ministro da Justiça sugerir a criação dos CAMPOS DE CONFINAMENTO.
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QUANDO SERÃO JULGADOS OS RECURSOS SAL GROSSO?
O UNIFORME ESCOLAR NÃO FOI ENTREGUE EM MOSSORÓ.
O governo brasileiro bem que poderia assistir documentários do Discovery ou do National Geographic, ou ate mesmos assistir a filmes americanos para saber como se constroem presÃdios em paÃses sérios. Nos EUA, os presos não tem acessos a visitantes. Uma parede de vidro separa presos de familiares ou amigos. A conversa acontece através de telefone. INCLUSIVE OS ADVOGADOS. Todas as conversas são gravadas. Nos EUA, ninguém entra em presÃdios portando bolsa, aparelho de tv, ventilador, serras, armas, colchão, fogão, churrasqueira, drogas, bebidas alcoólicas e aparelhos celulares. Lá, não entra absolutamente nada. Todos os visitantes, INCLUSIVE OS ADVOGADOS, passam por um sistema de Raio X antes de entrar nos presÃdios. É o mesmo sistema instalado em aeroportos. Dai, não ter como haver rebeliões dos internos.
No Brasil, os presidiários recebem de tudo durante as visitas. Inclusive, guarda-roupas rs rs rs
Outro fator importante, é que os presÃdios ”de vergonha” em paÃses sérios, são construÃdos com ferro e uma grossa camada de concreto no piso, no teto e nas paredes. Não existe rota de fuga.
No Brasil, os presÃdios são feitos a base barro (exceto os federais). Um convite a fuga subterrânea.
Enfim, os presÃdios brasileiros envergonham o povo brasileiro. Repercutem mundo afora como ”presÃdios do quinto mundo”.
A saÃda mais simples seria terceirizar o sistema, assim como acontece há anos nos EUA.
Mas, como por aqui é copiado apenas o que não tem futuro (halloween, parada gay, guerra de travesseiros, moda de roupa e cabelo, etc etc etc), dificilmente o governo copiará o modelo americano.
Ah, terceirar um sistema no Brasil, tem um grande problema. O superfaturamento, o vazamento das licitações e o recebimento de propinas mensais pago pelo ganhador da licitação. Ou seja, é mais uma excelente forma de roubar.
É melhor deixar do jeito que está.