Carro-de-som circula pelos conjuntos Abolição I, II e áreas adjacentes em Mossoró. Convoca a população a descruzar os braços.
A mobilização é contra o fechamento da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Abolição II, um prédio novo e de boa qualidade. O protesto deve ganhar corpo amanhã – sexta (2).
O imóvel fica à Rua Delfim Moreira, próximo à igreja católica da área.
O governo da prefeita Fátima Rosado (DEM) arrocha mais ainda o nó, sob a alegação de que assim reduzirá o custo da máquina pública. Promete que em seguida entregará uma UBS no Abolição III.
Patético é que há cerca de dois meses, o secretário da Cidadania, professor Chico Carlos (PV), garantia ao Cenáro Político (TV Cabo Mossoró) o inverso: "Educação e Saúde não serão atingidas pelas medidas".
Com aquele ar professoral, encarnando o personagem humorístico "Rolando Lero", ele de novo subtraía a verdade.
Ontem, este Blog mostrou relato de uma internauta sobre escola na Maisa que está na iminência de desabar, mas a prefeitura não se omite.
Nota do Blog – Pobre Mossoró!
Até quando esses malfeitores arrogantes continuarão a lhe escravizar e humilhar?
Meu caro Carlos Santos, sou morador do Abolição 4, e tenho informação de que o PAM, aqui do bairro que atende a toda Mossoró, também ira fechar. Por favor sei que vc tem mais fontes seguras, e poderia confirma isso?
um abraço de seu web leitor de carteirinha.
O que me admiro é ver entidades como a OAB,Sindicatos dos Médicos e os dos funcionarios, junto com o Ministério Públicos e as igrejas calados vendo tudo de camarote, sem fazerem nada,digo nada, mas é a respeito de um movimento grande.Nem conte com os vereadores,porque nessa hora você não vê nenhum.Pra eles o mais importante é a PEC,a populção vem depois,na proxima eleição, onde com aquele sorriso mascarado vai brigar pelo povo (segundo eles).E pra finalizar pode ter certeza de que não vai ser só uma que irá fechar.
vai fechar escolas também
O AMI será fechado no dia 8.
Todas aquelas mães que vem com seus filhinhos com patologias diversas, muitas vezes sem nem se alimentar pela manhã, que chegam a pé, de bicicleta, mas que chegam cedo pois seus filhos serão atendidos por uma equipe multidisciplinar que fica disponível num único lugar estão a sofrer desde hoje quando foi comunicado.
Confesso que dói no estômago e os olhos marejam ao ver aquelas mães a me perguntar de forma humilde: ” e agora dotora, como vamos ficar?” Como vai ficar o atendimento de meu menino??? e a única resposta que tenho é: não sei!!! tô sabendo tanto quanto a senhora e lamento profundamente tudo isso… Só não se sensibiliza quem não tem coração, estranha ver que na logomarca do MOSSORÓ DA GENTE, ostenta-se um lindo coração…
Um descaso com o profissional da saúde, um crime contra a comunidade que necessita do serviço.
Viva à liberdade! O povo todo nas ruas aplaudindo o rosalbismo, rosadismo, a elite desfilando e artistas iludidos numa historinha mitológica de liberdade.
É lamentável. Acho difícil eles voltarem atrás de uma decisão tão séria.
Fico pensando na fortuna que foi gasta do começo do ano até o São João, sem preocupação alguma com a crise, e agora estão demitindo trabalhadores, fechando postos de saúdes que são referencias e sabe-se lá o que mais virá pela frente.
Meu caro Carlos, estou pasmo. Fui o primeiro médico a trabalhar no Centro de Saúde do Abolição e também o primeiro diretor. Foi meu primeiro emprego, em 1979. Em minhas viagens a Mossoró, tenho visitado a unidade onde esta uma parte de meu passado e de minha história. Por ali passaram Gilvanda, José Wellington, Walfredo e tantos outros profissionais apenas quando eu residia em Mossoró e quanto não foi feito em prol daquela população e é a primeira vez que ouço falar em fechamento de uma unidade de saúde. Sera mesmo verdade?
Damião Nobre de Medeiros