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sexta-feira - 16/10/2015 - 12:28h
Impasse

Governo e Uern não se entendem na Justiça

Do portal Agora RN

A audiência de conciliação proposta pelo desembargador Cornélio Alves, que aprecia o pedido de ilegalidade do movimento grevista dos professores e técnicos administrativos da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), acabou sem acordo. Na reunião realizada na manhã desta sexta-feira (16), na Sala de Reuniões do Pleno do Tribunal de Justiça, as partes acordaram pela suspensão do processo até a próxima terça-feira (20), para que a proposta feita pelo Estado seja levada à Assembleia dos servidores e docentes da Uern.

A suspensão foi pedida para que os representantes da universidade apresentem as propostas feitas pelo Governo do Estado para a apreciação da categoria, já que pelo seu Estatuto deve ser respeitado o prazo de 48 horas para convocação de Assembleias.

Com o fim do prazo, foi determinada a conclusão imediata dos autos do processo para deliberação, ou seja, para que seja julgada a legalidade ou ilegalidade da greve.

Durante as negociações, o Governo do Estado expôs as dificuldades financeiras do Estado e alegou impedimento para conceder aumento salarial para qualquer categoria em virtude da Lei de Responsabilidade Fiscal, já que o Estado se encontra acima do limite legal.

No entanto, manteve a proposta que já foi assinada e enviada aos representantes da Universidade Estadual, que é a concessão de auxílio transporte com percentual de 12,3% para os servidores em atividade, excluindo os inativos; reposição dos dias parados, através da apresentação de um calendário de reposição; e negociação para a concessão da reposição com a melhora da situação fiscal.

Saiba mais AQUI.

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Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público

Comentários

  1. M. D. R. diz:

    Eis a resposta que o governo do Estado, está dando para o funcionalismo, uma direta, sem nenhum compromisso com os Barnabés. Com outras palavras o funcionalismo sem aumento… No dia 28 de Outubro, é o dia funcionalismo público, adiante da resposta da Universidade, ñ temos mais… o que esperar do Governador. Só resta colecionar os anos sem aumento, que faz 5 (cinco)anos. É mesma conversa da ex-governadora – a LRF. Como que as receitas Estado estacionar-se…..

  2. Inácio Augusto de Almeida diz:

    Dá para se perceber claramente que o cerne da questão é questão salarial.
    Se os professores lutam por reajuste salarial, certamente eles são baixíssimos.
    Então, nada mais fácil do que ganhar a simpatia de toda a população.
    Basta divulgar os contracheques mostrando a toda sociedade os valores que recebem a título de salário. De quebra, poderiam comparar os salários da UERN com os das universidades federais.
    O mesmo se aplica ao governo.
    Se considera que já paga salários altíssimos aos professores da UERN, mostre os valores destes salários.
    É preciso entender, professores e governo, que os maiores prejudicados são os alunos.
    A sociedade tomando conhecimento dos valores pagos aos professores certamente tenderá a apoiar um dos lados. E o lado que não contar com o apoio da sociedade cederá.
    Passa da hora das cartas serem colocadas na mesa.
    ////
    OS RECURSOS SAL GROSSO SERÃO JULGADOS EM OUTUBRO? VÃO DEIXAR SAL GROSSO PRESCREVER?
    O PMDB EM MOSSORÓ VAI CEDER LEGENDA A CONDENADO EM 1ª INSTÂNCIA POR PRÁTICA DE IMPROBIDADE?
    SE O PMDB FIZER ISTO NÃO PODERÁ FALAR EM ÉTICA E MORALIDADE PÚBLICA NA CAMPANHA DE 2016.
    SE O PMDB FIZER ISTO NUNCA MAIS PODERÁ DIZER QUE É UM PARTIDO QUE COMBATE À CORRUPÇÃO.

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  1. […] Nota do Blog – Hoje, a tentativa de conciliação das partes na Justiça, terminou fracassando (veja AQUI). […]

  2. […] Ele tentou meio conciliador entre as partes, à semana passada, sem sucesso (veja AQUI). […]

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