A ocupação da 12º Diretoria Regional de Educação (DIRED), em Mossoró, marca outra situação confusa da relação do Governo Rosalba Ciarlini (DEM) com seus administrados.
Estudantes estão há mais de 20 dias ocupando esse prédio público. Decisão judicial, favorável ao Governo do Estado, determinou o desalojamento dos manifestantes que cobram melhorias no ensino, autonomia da Universidade do Estado do RN (UERN), entre outros pleitos.
A polÃcia cercou o imóvel para cumprir a ordem judicial. Mas o próprio governo levantou sua voz, de Natal, dizendo que não queria violência e agiu contra o próprio despacho judicial, que pleiteou.
A estratégia do governo era “matar” os manifestantes no cansaço. Não conseguiu. Depois passou a intimidação judicial. Também não avançou. Em seguida usou a presença fÃsica e bélica da polÃtica. Nada.
A via negociada é o caminho. Estudantes e governo negociam paralelamente à ocupação, através de emails, telefonemas e porta-vozes.
Nota do Blog – A violência não é boa para ninguém. A polÃcia, com ordens para a desocupação, tem que cumprir o que lhe é determinado. Mas Justiça e Estado sabem que podem ficar marcados por algum tipo de truculência e até algo mais grave que ocorra.
É uma equação difÃcil, mas que pode ser sanada pela via do diálogo. Que assim seja.
Carlos,
Tá muito difÃcil a situação do governo, porquê: Quem primeiro reinvindicou os seus direitos foram os servidores da educação e depois veio várias outras categorias e nada foi resolvido. Os estudantes são os últimos da fila. Por exemplo: se o govervo digo, Paulo de Tarso resolver dialogar prá valer com educação, tributação, emater, uern, perdà as contas… os alunos da 12ª Dired terão que esperar até o inÃcio do próximo ano para que seja revisto mais uma véz pelo Secretário do Gabinete CÃvel do Governo do Estado se estão certos ou errados nas suas reinvidicações.
Lembro que há um bom tempo atráz assistindo ao Programa Linha de Fogo, uma pobre mulher com quatro filhos e marido todos chorando foram despejados por ordem judicial, de uma pequena casa em algum ponto do nosso municÃpio, não estou mais lembrando o bairro, mas, as imagens deve está nos arquivos da TV Mossoró, por invasão dessa casa, com uma sala, um quarto, consinha, e banheiro. Diga aÃ, esse cubÃculo tinha sido doado pela prefeitura à uma mulher que segundo os outros moradores só aparecia lá nos finais de semana para tomar CACHAÇA e ligar som em todas à s alturas.
Você disse: A polÃcia cercou o imóvel para cumprir a ordem judicial. Mas o próprio governo levantou sua voz, de Natal, dizendo que não queria violência e agiu contra o próprio despacho judicial, que pleiteou. Por que também não fizeram isso com essa pobre famÃlia que provavelmente está debaixo de uma ponte ou morando de favores por enquanto. E mais. A polÃcia, com ordens para a desocupação, tem que cumprir o que lhe é determinado. Mas Justiça e Estado sabem que podem ficar marcados?.
Não estou a favor do Estado ou contra os estudantes da 12ª Dired. A constituição diz que os direitos são iguais.
Pobre FamÃlia!
É uma equação difÃcil, mas acho que pode ser também uma regra de três composta. Que Deus bata o martelo e resolva até o próximo ano quando tudo começa do zero o que estamos lendo e assistindo.
Amém!
As notas admoestatórias proferidas pelo autor do blogue servem para alertar o governo sobre futuras consequências desagradáveis obviamente previsÃveis. Nessas circunstâncias, coisas bastante desagradáveis podem acontecer (e digo assim por eufemismo), o que, na História polÃtica do Estado, macularia para sempre a imagem da governadora.
A linguagem é uma faculdade natural do ser humano e se dá via diálogo. O monólogo, além de não existir – ninguém fala pras paredes, nem um doido o faz – contraria esse princÃpio. O diálogo não é covardia. O monólogo o é e parte do princÃpio de uma ilusória superioridade arrogante.
gilmar henrique
A inciativa do governo em provocar o judiciário terá sido um “blefe” perigoso? Parece que essa medida gerou uma “sinuca de bico”. E agora? Os estudantes não parecem dispostos a sair “apenas” pelo mandato judicial, sendo assim a saÃda será a intervenção policial, que não se imagina uma forma pacÃfica, levando a um ato impopular por demais, principalmente para um governo que não precisa mais de nada para ser impopular.
Diante de tantas dúvidas, uma coisa é certa, o movimento tem incomodado e a cada medida do governo piora ainda mais a situação, visto que negociar não bem a proposta da adiministração do nosse estado.