segunda-feira - 22/11/2010 - 22:34h

Governo “Fafá” passa por teste com Orçamento 2011


Com a dispersão de quatro vereadores, que anunciaram à semana passada o rompimento com o governo da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), é possível que a sessão dessa terça (23) tenha novidades na Câmara de Mossoró.

A oposição teoricamente está com sete vereadores contra seis do governo.

A apreciação do projeto de Orçamento Geral do Município-2011, com diversas emendas em pauta, pode causar problemas no futuro para os planos do governismo.

Um aspecto crucial, é quanto ao percentual proposto para que o governo faça remanejamento orçamentário sem consultar a Câmara. O texto original quer que seja de 25%, mas existem emendas retraindo-o para 14, 12 e até 10%.

O que isso significa?

Vou tentar explicar.

Com redução drástica no percentual de remanejamento, é claro que a prefeitura precisará muito mais da Câmara, lhe enviando projetos com pedido de autorização para remanejamento durante o ano.

O que tem ocorrido durante toda a gestão da prefeita de fato é  que a Câmara de Vereadores tem dado um "cheque em branco".

A "armação" começa por um truque barato, para ampliar o poder de movimentar milhões de reais a seu bel prazer. Toda proposta orçamentária costuma ter "reprimida", ou seja, faz-se uma estimativa de receita sempre bem inferior ao que realmente ela costuma ser.

Assim, há sobra para que o governo disponha desses recursos como lhe convém, ignorando a  Câmara. 

Os orçamentos no atual governo são pura ficção. Houve caso na primeira gestão de "Fafá", que o projeto era igual ao do ano anterior, até apresentando proposta de obras já realizadas. Ou seja, usaram tão-somente o "control C, Control V" no computador, copiando e imprimindo, antes de mandar pro Legislativo.

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