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quinta-feira - 22/12/2011 - 08:56h
"Fafá" em alta

Governo muda política marginal por comunicação e acerta

A reprovação ao Governo Municipal de Mossoró, da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, tem recuado paulatinamente. Esse comportamento foi previsto por este próprio Blog em postagem em março deste ano.

Acrescentei à época, inclusive, que chegaria a níveis de razoável aceitação, em plena campanha de 2012, se continuasse com o novo perfil adotado.

Na mais recente pesquisa do Instituto Consult, a rejeição chegou a 45,83%. Já fora de 51,17% em setembro e de 53,838% em fevereiro, também como constatou o Consult.

No início de 2010 atingiu seu pior nível.

Esse mesmo instituto constatou à época, uma repulsa de 67,5% à administração municipal.

Webleitores perguntam o que aconteceu para esse recúo.

A explicação é simples. Não há nada de genial. Não é que o governo tenha melhorado seu desempenho, mas é fato que passou a tratar melhor sua imagem.

Em vez de agredir, se exibir. Simples assim.

O Governo “Da Gente” (deles) usa uma receita milenar, misturada ao óbvio em termos de comunicação e marketing institucional. Levou quase 7 anos para aprender o básico, em vez de agir com despotismo, arrogância e até falta de escrúpulos.

Primeiro, a fórmula do “circo”. Aumentou sobremodo os investimentos em festas e promoções populares, que sempre criam um clima de satisfação e euforia, inebriando parcela considerável da massa-gente.

Segundo, passou a tratar a divulgação do governo e da prefeita (com personalismo ao arrepio da lei) como uma prioridade, potencializando obras e serviços. Antes, financiava jagunços travestidos de jornalistas na imprensa convencional e Web, que durante anos insultaram, vilipendiaram, agrediram e rosnaram leviandades contra quem não agradava o governo.

Michê

O “trabalho” dessa récua se revelou inócuo ou de efeito contrário. Saíram caros, apesar do michê que recebiam (e recebem).

O nível de baixeza chegou a ponto de gerar uma página apócrifa na Internet, descoberta pela própria intervenção da Justiça, com presença de um secretário do município e dois jornalistas com contratos na prefeitura, além de outros sujeitos “ocultos”. Os principais implicados visíveis? jornalistas Neto Queiroz e Pedro Carlos, além do titular da Comunicação do Município, contabilista Ivanaldo Fernandes.

Emergiram como versão real do “monstro do Lago Ness”, envolvidos na edição de um coquetel de canalhices contra quem não era da simpatia dos donos do poder.

A página – conforme documentos coletados judicialmente – chegava a ser editada no próprio Palácio da Resistência, sede do governo municipal. Ela tinha a tarefa de ridicularizar, humilhar e agredir desafetos governistas, a ponto de publicarem até ameaça à integridade física de filho de um jornalista. Coisa de marginais, protegidos pelo pretenso anonimato.

Posso falar com propriedade sobre o assunto, por ter sido um dos alvos principais dessa horda e ter documentos que tratam fielmente sobre o caso.

Vale ressaltar ainda, que uma enxurrada de processos e interpelações judiciais, também fazia parte dessa “política de governo”, envolvendo altas somas e resultados pífios.

Em quase 7 anos de gestão, desperdiçaram tempo, dinheiro e neurônios (raros) com estupidezes que se voltaram contra si.

Nos últimos meses, um estalo de bom senso passou a nortear mudança na tática. E os números mostram o acerto. Pena que já tenha chegado tarde.

Mossoró não merecia tamanhas agressões, disparates e atitudes de submundo.

Quando essa patota passar, não é a face sorridente de Fafá – uma mulher decente, porém incapaz de governar – que vai ficar. Deixarão o odor da insalubridade moral. Esse é o principal legado dessa gente.

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Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog

Comentários

  1. Paula - Paraú diz:

    Carlos,
    Parabéns pela matéria, você é um jornalista de raciocínio limpído.

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