
Setor salineiro perdeu competitividade nos EUA e o problema é seriíssimo (Foto: Anderson Barbosa/Arquivo)
Pelo menos cinco grandes grupos salineiros do RN estão maquinando saídas para a restrição imposta pelo tarifaço de 50% dos Estados Unidos a produtos brasileiros. Problema é seriíssimo.
Os EUA respondem por 47% de todos os negócios que a indústria salineira tem com o exterior, sendo o maior importador de sal do mercado com participação de 27% dos embarques.
Estados Unidos consomem cerca de 16 milhões de toneladas de sal importado e têm um consumo total de aproximadamente 50 milhões de toneladas anuais. O mercado brasileiro responde por ano com cerca de 7 milhões de toneladas.
Um exemplo desse problema é a logística pelo Terminal Salineiro de Areia Branca, o Porto Ilha-Intersal. Um volume de 58% do sal embarcado tem destinação ao exterior, com 27% dele exportados para os norte-americanos.
O impasse político, com arroubos de lado a lado, compromete uma cadeia produtiva com cerca de 4 mil empregos diretos somente no RN, estado que responde por 98% do sal brasileiro. Sem competividade, essa commodity (produto primário) perde espaço para Chile, Egito, Namíbia e México no ‘gosto’ do governo do presidente Donald Trump, que os taxa com tarifas bem inferiores à imposta ao Brasil.
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