Empinando uma natimorta “greve por dignidade” há mais de 100 dias, o professorado da Universidade do Estado do RN (UERN) tenta uma saÃda honrosa para sua mobilização. Algo menos vexatório, digamos.
O término hoje (terça-feira, 20) da paralisação dos servidores da Saúde (veja AQUI) isolou de vez a Uern e seus manifestantes.
Os grevistas uernianos seguem desdenhados pelo governo e ignorados pela sociedade. Até aqui estariam praticamente invisÃveis, não fosse um spray de pimenta no meio do caminho (veja AQUI).
Voltarão de mãos abanando (como das vezes anteriores) de mais uma greve ineficaz e desgastante para a própria imagem da instituição. Não foi por falta de alerta do Blog Carlos Santos – que “cantou a pedra” diversas vezes.
A paralisação teve como grande “feito” esticar as férias de docentes e alunos por mais de 100 dias. Praia, viagens, Carnaval, Netflix, chopinho e WhatsApp deram o tom da vilegiatura à maioria dos grevistas.
Nada mais.
Aguardemos a próxima. Se houver.
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Concordo. Entendo que a greve é uma ferramenta pra o servidor conquistar algo que lhe é devido, o gestor, porém fazer greve quando se sabe que a categoria não tem força pra forçar o gestor público a conceder o que lhe devido, quando essa ferramenta se mostra ineficaz, entendo que é irresponsabilidade da categoria, no caso da UERN é dar um tiro no pé pois só desacredita a instituição.