Apesar de estar mantida a greve do professorado da Uern, conforme decisão em assembléia na sexta, 6, em Mossoró, o movimento está fragilizado.
No mínimo, rachado ao meio.
O ex-vice-reitor da Uern, professor Lúcio Ney, admite o atual estágio da mobilização e lembra que a tese da manutenção da greve prevaleceu por apenas seis votos.
"Rachou", identifica.
Ele admite que daqui para frente será mais difícil segurar a paralisação.
Acredito que nem tudo é conquistado numa greve. Existem reinvidicações (pelo que soube eles ainda querem reverter a questão de cargos comissionados, dentre outras) que podem ser negociadas por intermédio de uma comissão de docentes que acompanharia os desfechos sem ter que prejudicar ainda mais os estudantes. Espero que depois desse acerto salarial, não tenhamos no próximo ano mais uma greve, tal qual está acontecendo nos últimos anos.