Depois do racha do PSL em Mossoró, que teve debandada de 22 componentes para o PTN e oposição, o Palácio da Resistência tenta a todo custo reverter a sangria. Mais uma dor de cabeça para o prefeito de fato Gustavo Rosado (PV).
Dando voz à máxima popular de que "brasileiro só fecha a porta depois de roubado", o agitador cultural Gustavo Rosado desencadeou operação para intervir no Diretório Estadual do PSL.
Através dos vereadores Flávio Tácito (PSL) e Maria das Malhas (PSL), além do suplente Sargento Osnildo (Gerente da Guarda Municipal) e o atual presidente em exercicio do partido – advogado Vicente Venâncio, a ordem de Gustavo é "pegar" de volta os 22 membros. Se vai conseguir, aà é outra questão.
O vice-presidente nacional do PSL, Gilvan Pontaleão, é o alvo. Visto como o verdadeiro mandachuva do partido, Pontaleão deve receber hoje em Recife (PE), a comitiva de dirigentes que sobraram no PSL mossoroense. A ordem é retornar com meios para intervenção.
Gustavo quer contornar um fato concreto: a desfiliação em massa do PSL, liderada pelo comerciante e então presidente Nicodemos Fernandes à semana passada. Insatisfeitos com o tratamento recebido do Palácio da Resistência e Diretório Estadual, 22 ex-candidatos a vereador e miliantes que obtiveram mais de 13 mil votos simplesmente saÃram da sigla. Estão todos no PTN.
Tratados com desdém pelo governo da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM) e isolados pelos vereadores, os revoltosos firmaram pacto: primeiro foi pedir desfiliação em massa, em seguida filiação em bloco ao PTN e depois é desenvolver igual trabalho feito no PSL às eleições deste ano e de 2010, na oposição.
– Chega de humilhação, chá-de-cadeira, porta na cara e deselegância do "seu" Gustavo e esses vereadores que só são vereadores pela força de mobilização de todo o partido – comenta um ex-filiado ao PSL, agora no PTN.
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