O PMDB, que praticamente fechou acordo para apontar o nome, tem seis deputados (veja postagens mais abaixo), mas nem todos habilitados à assunção ao cargo.
Existem restrições a alguns nomes e bloqueios naturais. Daí surgem alguns favoritos.
Nas conversas de intramuros, o nome que nas últimas horas ganhou maior densidade foi do novato Gustavo Fernandes, filho do ex-deputado estadual Elias Fernandes (PMDB).
Poti Júnior estaria correndo por fora, mas com vetos do próprio Robinson Faria (PMN), ex-presidene da Casa e atual vice-governador.
José Dias não teria interesse. Seu sonho é ser presidente no biênio seguinte (2013-2014). Não foi por acaso que depois de várias legislaturas, ele apresentou projeto de resolução no final do ano passado, acabando com reeleição para presidente desse poder.
Nélter Queiroz é oposiconista convicto. Tem se apresentado assim desde a campanha, quando foi ostensivamente contra Rosalba Ciarlini (DEM).
Walter Alves teria preferência por atuação mais em plenário. Pode ser candidato a prefeito do Natal em 2012, com apoio da governadora Rosalba Ciarlini.
Já Hermano Moraes, com a experência parlamentar como ex-vereador do Natal, poderia ser indicado. Está no páreo.
Apesar dessas conjecturas, a própria bancada ainda não tem consenso.
Ao mesmo tempo, a Governadoria é muito sensível ao que está sendo conversado e tem seus interesses em jogo. Mete o "bedelho" nas conversas, mesmo que discretamente.
Foto (Versátil News) – Poti Júnior e Gustavo Fernandes disputam espaço na mesa diretora.
Não acredito na viabilidade de Gustavo Fernandes. O pai dele, Elias Fernandes, não ajudou nenhum deputado pmdebista estando no DNOCS, por que agora receberia ajuda para eleger seu filho primeiro secretário?
Poti quer muito ocupar a primeira secretaria, mas encontra resistência fora do partido.
Já Hermano Morais, que já foi primeiro secretário na Câmara de Natal, pode pintar como a solução do PMDB para o cargo.
Vejo o nome de Gustavo Fernandes forte, com o apoio de Henrique e bom trânsito que tem entre o demais deputados acabará sendo um nome natural para o PMDB. Já Hermano esbarra justamente na dificuldade em ser aceito pelos colegas de assembléia.