No primeiro município que visitou na manhã deste sábado (31), para tentar unificar o PMDB potiguar, o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB viu a barafunda em que está metido. Balaio de gatos.
Acompanhado dos deputados Nélter Queiroz (PMDB) e Poti Júnior (PMDB), ambos que também defendem a aliança com a governadora Wilma de Faria (PSB), ele não foi convincente. Pendengas paroquiais prosperam acima do enfoque nacional.
A ex-primeira-dama Dona Gracinha Dantas, que preside a sigla em Lagoa Nova, não mostrou entusiasmo, já que o prefeito Erivan Costa (PSB) é seu principal adversário no município. O vereador Luciano Santos (PP), que é aliado do PMDB em Lagoa Nova, discursou e mostrou que a dificuldade deles seria justamente se unir ao palanque que já tem o prefeito, adversário do grupo.
Em Lagoa Nova, Erivan preside o PSB e seu filho, o secretário de Finanças, Erivan Filho controla o DEM. Ambos apóiam Iberê (governo), Wilma e José Agripino-DEM (Senado), Felipe Maia (Federal) e José Adécio (Estadual).
Outro que também teve direito a voz foi o ex-vereador Tino Bezerra, que preside o PMDB de Currais Novos. Tino mostrou sua afinidade com o prefeito Geraldo Gomes (DEM), disse que o PMDB tinha espaços na Prefeitura e que por esse motivo defendia um apoio à candidatura da senadora Rosalba Ciarlini (DEM).
De Lagoa Nova ainda estiveram no evento o presidente da Câmara, Toinhão Pereira (PSB), o ex-prefeito Genilson Pinheiro (PTB) e os vereadores Paulo Machado e Aristeu Gomes, ambos do PMDB.
A reunião foi na Câmarade Caicó. Antes, Henrique passou por Lagoa Nova, São Vicente e Jucurutu.
– Como você vai se aliar com o principal adversário do meu governo – comentou Henrique na reunião em Caicó, reproduzindo indagação que o presidente Lula lhe fizera recentemente. Fazia referência ao senador José Agripino.
Segundo o deputado, a queixa de Lula não é à senadora Rosalba, que "faz uma oposição moderada", mas a Agripino. Henrique assinalou que não tinha como o PMDB ficar com o DEM na campanha de 2010.
* Com informações do Blog do Marcos Dantas AQUI.
Nota do Blog – Como já comentei incontáveis vezes, o comando peemedebista estadual está sem condições morais e força para tanger o partido na direção do PSB-PT.
Pode ir a sigla, mas em cada município vai prevalecer a vontade do lugar. O discurso nacional não emplaca.
As relações políticas serão tratadas caso a caso pelos candidatos a governador. Na prática, o partido pesará mesmo no tempo que levará em rádio e TV, adicionando-o à chapa que apoiar.
Desde o "acordão" de 2006 com o então PFL, hoje DEM, que o PMDB deixou de ser "verde" e "bacurau", símbolos e alegorias de sua história. Virou camaleão, com todo seu mimetismo pela sobrevivência.























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