Em busca da viabilização de cerca de R$ 360 milhões em empréstimo, para obras de infra-estrutura viária, o governo Wilma de Faria (PSB) cruza os dedos. Sem essa montanha de dinheiro, não é fácil empinar candidatura.
O candidato governista à sucessão de Wilma, também sonha com esses recursos. O vice-governador Iberê Ferreira (PSB), com maior inclinação à escolha até aqui, sabe que a disputa pode ser ouro de tolo, sem uma boa retaguarda.
Para chacoalhar a memória de alguns acometidos por aminésia seletiva, é interessante recuperar aspectos da campanha de 2002, quando Wilma foi eleita pela primeira vez ao Governo.
O vice-governador Fernando Freire, transformado em governador e candidato ao governo, chegou ao segundo turno e enfrentou Wilma de Faria. Mas parecia um morto-vivo em luta inglória. O Estado estava depenado e ele não foi páreo para a ousadia de Wilma.
Ao final da disputa pelo voto, enquanto Wilma de Faria tinha o suporte de dois aviões cedidos por grupos empresariais, Freire se arriscava por estradas em um carro. Deu o óbvio: Wilma pela primeira vez eleita governadora.
O mesmo quadro pode acontecer em 2010 com quem for ungido candidato. Se Iberê viabilizar sua postulação, pode receber como herança condições parecidas àquelas herdadas por Fernando Freire do governador Garibaldi Filho (PMDB).
A senadora Rosalba Ciarlini (DEM) acompanha tudo do outro lado, azeitando a cada dia sua postulação ao governo.
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Presente de Grego.
Pergunto, será que vale a pena se endividar em R$ 360.000.000,00 para, em apenas 01 ano, efetivar obras que a Governadora teve 07 anos para executar. Não chego a perguntar como ficará seu sucessor ( a ), certamente será linchado ( a ), pois estará impedido (a) de fazer qualquer benefício para os papa-jerimuns.
Não, imagino que isto esteja completamente errado, quanto será pago de juros???? só para viabilizar uma candidatura arcaica?
Lembro-me de uma cena histórica protaganizada pelo extinto Dix-Huit Rosado, aconteceu no dia primeiro de Janeiro de 1989, quando o mesmo passou o cargo para a Prefeita eleita Rosalba Ciarlini.
Naquela, Dix-Huit entregou o cargo à sua então aliada e o extrato da conta da Prefeitura, existia um polpudo saldo no banco. Nunca havia visto uma cena como esta, assim como, até hoje, foi a única vez que ví.
Não sou criança para não entender que aquele dinheiro estava comprometido com obras em andamento, mas, pelo menos, a hoje Senadora Rosalba Ciarlini não herdou nenhuma dívida de longo prazo para pagar.