Por Marcos Ferreira
É isso mesmo, hoje não tem crônica. Não tem porque o texto que produzi para este domingo, iniciado na sexta-feira à noite e quase concluído neste sábado, por volta das cinco da tarde, foi apagado por mim acidentalmente, claro. De maneira desastrosa, portanto, numa infeliz e involuntária combinação de teclas enquanto eu digitava, eis que o documento do Word súbito se fechou. Gelei.
Quando tornei a abrir o arquivo, cujo título era “Divina proteção”, sofri um baita choque: não continha uma palavra, uma letra sequer. Das quase três páginas que eu escrevera até àquele instante, restou só uma, mas rigorosamente em branco. Levei as mãos à cabeça, desnorteado. “Agora ferrou”, concluí.
Sim, eu estava (ainda estou, aliás) ferrado. O sentimento de impotência foi absoluto. Perdi tudo, tudinho, e, a esta altura, já noite de sábado, 7 de agosto de 2021, não tenho como tirar outro coelho da cartola. Não sou mágico das palavras, nem posso reescrever, do zero, o “Divina proteção”. Minha memória, durável quanto um Sonrisal num copo com água, não me permite essa façanha.
Após uma boa sequência de tantos domingos sem faltar com o prezado leitor e a gentil leitora, apareço nesta manhã de sol e céu azul (banco aqui a moça do tempo) com as mãos abanando. Achei por bem, contudo, prestar-lhes este esclarecimento por meio disto, que eu planejara ser uma simples nótula.
Todavia, como percebem, findei me alongando. A simples nótula descambou para relatório. Às vezes, apesar do hábito da concisão que adquiri na feitura de sonetos metrificados com rigor, especialmente nos versos decassílabos, tenho certa dificuldade em ser objetivo, de ir direto ao ponto. Aí, perdoem esta alegoria, falo algo proporcional a uma farmácia para expressar um comprimido.
Outro dia, porém, topei com um leitor generoso na calçada do antigo Cine Pax. Nossos caminhos eram opostos, ainda assim nos detivemos por uns breves minutos. Disse-me, entre uma coisa e outra, que acompanha meus escritos desde O Mossoroense e da Revista Papangu. De repente ele acrescentou:
— Aquele seu texto; que poder de síntese!
Vejam isso: “poder de síntese”. Trata-se de uma frase batida, genérica, não raro empregada na falta de algo melhor ou mais substancial a ser dito, mas não posso negar que me senti lisonjeado. Esse generoso e simpático leitor, que conheço apenas de chapéu, referia-se a uma crônica curtinha (pouco mais de uma página) que expus neste blogue, se não erro na conta, há dois ou três domingos.
— Qual?! — indaguei tomado de curiosidade.
— Você fala dos pirilampos. Esqueci o título.
— Sei… Chama-se “Um simples vaga-lume”.
— Ah, foi esse aí, rapaz! Achei uma beleza.
— Hum, obrigado — respondi todo satisfeito.
Natália Maia, por outro lado, minha adorável e sincera noiva, não se ilude com qualquer textinho que lhe apresento. É a mais insuspeita e impiedosa avaliadora que possuo. Certo dia me fuzilou com o seguinte parecer sobre um conto que escrevi para um concurso literário: “Fraco. História confusa, sem pé nem cabeça.” Resultado: não ganhei sequer menção honrosa no referido concurso.
Nem as ostras produzem somente pérolas. Como também os poetas, cronistas, contistas, etc., não dão a conhecer unicamente rebentos literários preciosos. Aqui e acolá, ou no mais das vezes, surgem pedras falsas, gemas sem luz própria, de brilho emprestado, meros arremedos de outros autores e obras.
É verdade que há depoimentos (perdoem a imodéstia) que me dão orgulho, pois tenho consciência de que fiz por merecê-los. Pudera. Nunca me dediquei a outra coisa na vida com que me identifique mais que escrever. É esperado, então, que eu possua autocrítica, condições de compreender quando produzo algo deveras apresentável ou digno não mais do que a lixeira de um computador.
Retomando o assunto do início, perdi o que eu escrevera para este domingo. Creio, por mais suspeito que seja, que ocupei a telinha com umas boas três páginas que poderiam agradar ao prezado leitor e à gentil leitora. Infelizmente, por uma trapalhada ao digitar, como foi dito, acabei sem nadica de nada.
Indaguei, de mim para comigo, se não haveria, no elenco da Igreja Católica, um santo protetor dos escritores. Se não propriamente dos escritores, protetor ao menos das produções dos literatos, para interceder e evitar o extravio de literatura. “Há tantos santos por aí para tantas finalidades e causas”, continuei a pensar. Julgo de grande importância, avaliem isto, um santo protetor das letras.
E que tal um São Aparecido das Palavras?
As horas voaram. Não pude resgatar, reescrever, a crônica extraviada. Perdeu-se, escafedeu-se. Duvido de que depois, com a cabeça mais fria, eu me aventure e obtenha êxito em extrair dos escaninhos da minha memória nebulosa aquelas quase três páginas que se perderam numa lambança dos meus dedos.
Carlos Santos, meu editor, a quem chamo em outro trabalho literário de “o homem dos suspensórios”, ele que é o único indivíduo que avistei nesta prosaica cidade com o referido adereço incorporado ao seu vestuário, há de publicar estas linhas de improviso torcendo o nariz, meio a contragosto, pois me paga um gordo pró-labore por algo melhor que isto. Lamento se fui indiscreto.
O perigo agora, diante desta nota indiscreta, é outros participantes do blogue (como David Leite, Rocha Neto, Odemirton Filho e Inácio Augusto de Almeida) entrarem com pedido de remuneração. Esses quatro, pelo que eu sei, escrevem de forma abnegada, por completo amor às letras municipais.
— Você tinha que bater com a língua nos dentes?! — protestará “o homem dos suspensórios” logo que pôr os olhos nestas páginas.
Longe de mim, porém, querer semear a discórdia ou atrair despesas para este prestigioso canal de informação, opinião e cultura. Quem sabe na próxima semana, se der o peru no jogo do bicho, eu banque um lauto almoço para o Carlos Santos no Restaurante Prato de Ouro, onde a comida é supimpa.
As horas voaram, repito. Meus olhos queimam. No mais, prezado leitor e gentil leitora, melhor dizendo, hoje temos crônica, sim!
Marcos Ferreira é escritor
Bom dia, Marcos!
Então… E num interessante ajuntamento de “causos”, a crônica saiu!
Parabéns, Poeta!
Pois é, amiga Vanda.
Nessa, apesar da aparente tranquilidade, posso dizer que fui salvo pelo gongo. Na linguagem futebolística, algo assim nos acréscimos do segundo tempo. Forte abraço e até a próxima.
Marcos Ferreira.
Bom dia, Marcos!
Então… E num interessante ajuntamento de “causos”, a crônica saiu!
Parabéns, Poeta!
Vanda vc é paulista?
Casada com Jacinto?
Lembre-se da Rua Chacenay Fernandes e do saudoso Assis Alves.
Um abraçaço!
Porque não me identifico melhor?
Aqui sou valente” qui nem Tranca Ruas, ao vivo sou sou frouxo “qui nem ” Chicó.
Kkkkkk
Olá, Amorim!
Por acaso você é o Dr. Marconi Amorim? Primo de Jacinto?
Sim, sou paulista. Sou a Vanda casada com Jacinto.
Abraços
Bingo!
Lembraças ao Primo!
Saudades de vcs!
Um abraçaço!
Sim tem crônica sim!
A fluidez com as palavras nos faz saborear o escrito.
“-Não tem Crônica”, mas que bela crônica.
Parabéns..
Obrigado, amigo Amorim.
Um ótimo domingo para você e até domingo.
Cordialmente,
Marcos Ferreira.
Eu entrar com pedido de remuneração pela publicação das minhas mal traçadas linhas?…
Isto nem me passa pela cabeça, nem mesmo num ato falho, algum dia, isto aconteceu.
Vinícius dizia sempre que saber rimar não é fazer poesia.
Antônio Maria, cronista, poeta, compositor, locutor esportivo, produtor de programas, sempre falava que não existe crônica sem alma. E olhe que Antônio Maria nunca rezou uma missa, porque de missa nada entendia. Mas de alma entendia tanto que escreveu TUDO TEM SEU TEMPO CERTO, TEMPO PARA AMAR…
Nunca li nada de Antônio Maria em que, mais que letras, logo não via o seu coração aberto.
As suas crônicas dispensavam assinatura. Eram vulcões derramando o que transbordava da alma de um homem que, ao caminhar, percebia GENTE QUE PASSA E ME VÊ PASSAR.
O cronista é o fotógrafo sem máquina. Ela capta as imagens com a sensibilidade que Deus lhe deu.
Ninguém é poeta sem sofrer.
Ninguém é cronista sem conseguir ver mais com a alma do que com os olhos.
Mario Quintana deixou isto bem claro.
Fico eu por aqui, olhando as palhas de um coqueiro onde todas as manhãs um paássaro me convida a ver este azul das lindas manhãs mossoroenses.
E aos domingos a sua crônica torna ainda mais agradável a manhâ tão cheia de lu,z e calor.
Um abraço deste seu admirador.
Caro Inácio Augusto de Almeida,
Boa tarde…
Você, além de bom cronista, mostra que é um leitor de primeira. Refiro-me à sua lembrança do impagável Antônio Maria, também carinhosamente conhecido nos meios literários como o Menino Grande. É um dos meus maiores fracos na crônica brasileira. Alegra-me saber, sinto-me honrado por contar com sua leitura nestas “lindas manhãs mossoroenses”. Um grande abraço deste seu leitor e um feliz dia dos pais.
Marcos Ferreira.
Por favor, não ouse me deixar sem crônica no café da manhã. Já estou acostumada…
Querida amiga Cristiane dos Reis,
Muito boa tarde…
Se depender de mim, afora algum imprevisto incontornável, você não ficará sem uma crônica minha nestas manhãs de domingo. É sempre uma alegria dividir com você esta minha aventura no mágico universo das palavras.
Forte abraço e até a próxima.
Marcos Ferreira.
Ah, meu amigo Marcos Ferreira, não sabia dessa remuneração.
Vou cobrar do Editor deste Blog. Nem que seja um almoço lá no Prato de Ouro, ouvindo os “causos” de Rocha Neto.
Sim. Nós temos crônica. E das boas, como sempre.
Abração!
Pois é, meu caro Odemirton.
O Carlos Santos me fez uma proposta irrecusável. Eu ia assinar com a Folha de S.Paulo, mas mudei de ideia na última hora. Aqui o cascalho é melhor. 😂 Torço que o amigo se acerte com o homem do BCS. Forte abraço e feliz dia dos pais.
Marcos Ferreira.
Pense num prazer é encontrar com você Odemirton, se for contar os meus causos pra você e Marcos, ixi, vou completar meu de vida! Faltam trintinhas Zé Pereira.kkkkkkk
meus 100 anos de vida…
Surpreendente como sempre >>>>>
Obrigado, minha linda.
Painho te ama. ❤
Num digo é nada, desse encantador de leitores. Quando não está inspirado arrebenta e produz pérolas. Quando perde a crônica, acha o caminho das pedras… de formado e cor variadas. Sou bem suspeita, é verdade. Grande escritor, Marcos Ferreira. Abraço aqui do meu pequeno paraíso.
👏👏👏👏😘
Queridíssima Rizeuda da Silva,
Bom dia…
Você não faz ideia do quanto me sinto feliz quando você vem aqui e diz essas palavras inspiradoras sobre minha escrita. É uma recompensa imensurável. Daí porque cada vez mais, ao longo destas manhãs de domingo, eu me sinto instigado a produzir minhas historietas sempre com redobrada alegria e prazer. Você aí no Norte e eu aqui no Nordeste, apesar dessa imensidão quilométrica, nem parece que estamos tão distantes fisicamente. Grato, portanto, por sua presença e opinião neste espaço do leitor. Uma ótima semana para você e até domingo.
Marcos Ferreira.
Com suas crônicas, o escritor Marcos Ferreira desafia seus leitores a encontrarem a fronteira entre a realidade e a ficção, a tristeza e a alegria, o certo e o errado, conseguindo, com isso, nos fazer sorrir e meditar.
Com o texto “Hoje não tem crônica” o autor esbanjou talento e nos encantou. Sem dúvida, é um craque do gênero crônica.
Estou na fila aguardando o livro com todas as crônicas já publicadas porque, pela excelente qualidade, precisam ficar registradas na história da Literatura Brasileira.
Prezado João Bezerra de Castro,
Boa tarde…
Venho analisando, com carinho, essa ideia de reunir em livro físico, impresso, as crônicas que tenho publicado neste espaço. Inclusive é uma dica que o cronista Odemirton Filho também me deu recentemente. E com você incentivando isso, meu caro, tomo mais gosto pela proposta. Em breve teremos material suficiente para realizar uma seleção. Deixe estar. Um grande abraço para você e até domingo.
Marcos Ferreira.
Boa tarde, Marcos Ferreira.
Como sempre, você sobre saiu muito bem.
Nesse desdobramento , não é q saiu uma bela crônica!!!!
Um forte abraço!!!!!
Prezado amigo Alcimar Jales,
Boa tarde…
Que bom que a crônica, apesar do contratempo, lhe agradou. Fico feliz. Grato, mais uma vez, por sua leitura e opinião. Forte abraço e uma ótima semana para você.
Marcos Ferreira.
Caro amigo Marcos, se hoje você não foi cronista assumiu então magistralmente a tarefa de contista nos brindando vom um belo texto expondo as entranhas de sua inteligência.
Me deletei com suas explicações, pois já senti na pele este vexame que vez por outra os recursos da internet nos causa, o meu vexame por diversas vezes creio ser mais angustiantes que o seu, pois ocorreram quando das minhas tarefas no exercício da função de chefe de gabinete parlamentar, tendo como tarefa a redação de documentos oficiais, os quais me consumiam dias e noites de pesquisas no Regimento Interno da Assembleia Legislativa, Constituições Federal e Estadual, veja quanta aflição ter que começar tudo novamente, as vezes sentia o medo de pirar ou enfartar… respirava fundo e tudo se consertava, porque Deus existe, assim como existiu em você pra nos brindar com o belo conto em tela. Inté domingo, contista!!!
Querido amigo Rocha Neto,
Boa tarde…
Realmente você tem um olho de raio X. Pois sacou de primeira que meu texto, embora na linguagem de crônica, é pura ficção. A coisa não se deu ao pé da letra, contudo tomei como base uma outra situação bem parecida que me ocorreu, com prejuízo muito menor em relação ao descrito na crônica/conto em análise. De qualquer modo, meu caro, parabéns por sua perspicácia ao identificar a trama. Um grande abraço e uma ótima semana para você.
Marcos Ferreira.
” Hoje não tem crônica ”
Não, Marcos Ferreira? E esse texto lindo o qual nos é apresentado? Cada domingo somos surpreendidos com a legitimidade e familiarização com a palavra. É simplesmente incrível esse poder que faz você ” passear ” pelo léxico. Você faz de um vocábulo um contexto…e depois vai ” brincando” até formar extraordinárias lições , cujas reflexões sempre culminam em um aprendizado ímpar e inigualável. Parabéns, nobre escritor. Boa noite para todos.
Comentário feito com maestria. Parabens!!
Rocha Neto, que gentileza linda! Fico felicíssima com tuas palavras. De coração, muito obrigada. Boa tarde pra você e pra todos.
Querida amiga Rozilene Ferreira da Costa,
Muito boa tarde…
Você, a exemplo de outros estimados leitores deste espaço, é também responsável, digamos assim, pelo meu desempenho nestas páginas dominicais que lhes apresento. Vocês são um grande estímulo, uma inspiração preciosa. Sou muitíssimo grato por sua leitura e opinião. Isso tem feito valer a pena cada minuto, cada hora que me dedico à escrita. Um grande abraço e uma ótima semana para você.
Marcos Ferreira.
Deleitei *
Certa vez, um jovem rapaz, com uns livros debaixo do braço, entrou na minha loja e me pediu para eu comprar um livro. Disse q era o autor e estava vendendo os exemplares para cobrir as despesas. Assim o fiz. Alguns dias depois ele voltou a loja e perguntou se eu tinha lido. Fui sincera e falei q não tinha nem folheado. Via tristeza em seus olhos e me senti envergonhada. Prometi q ia ler. E foi aí q me apaixonei pela escrita de Marcos. Cada palavra e cada rima eu me encantava e não conseguia parar de ler. Alguns clientes batiam na mesa para chamar minha atenção para poder pagar… eu estava totalmente enfeitiçada… e esse mesmo feitiço se repete toda vez q leio Marcos Ferreira.
Continuo encantada!
NOTA DO BLOG – Que depoimento contagiante. Marcos tem esse poder catalisador com a sua prosa/verso.
Prezado amigo Carlos Santos,
Boa tarde…
Se hoje estou aqui usufruindo da atenção e carinho desses amigos leitores, devo isso a você. Pois você me tirou de um ostracismo literário após quinze anos que passei sem publicar texto algum em periódicos. Quando você me convidou para este espaço, que divido com colaboradores de ótima pena, reacendeu em mim a alegria e o prazer de produzir estas crônicas dominicais. Muitíssimo obrigado. Forte abraço e até domingo.
Marcos Ferreira.
Querida Luiza Maria,
Boa tarde…
Faço minhas as palavras do Carlos Santos: “Que depoimento contagiante.” Fiquei, sim, emocionado. Obrigado por recordar e trazer para cá essa história verdadeira e bonita. Que felicidade eu tive naquele dia em que entrei na sua loja com meus livros debaixo do braço, tentando vendê-los para cobrir os custos da publicação. Bem-aventurado fui, pois não apenas vendi um livro e ganhei uma leitora, mas, sobretudo, uma amiga muito querida. Um grande abraço e até domingo.
Marcos Ferreira.
Leio uma crônica dentro da crônica que não houve, e que há. Os outros que lhe a tomem… com o que nela ia. Eita! loucura que é o homem! A crônica procria! Parabéns pela inventividade. Fraterno abraço.
Prezado Jessé de Andrade Alexandria,
Boa tarde…
Você, como leitor arguto que é, perspicaz, a exemplo da avaliação do Rocha Neto, fez uma análise que descortinou a fronteira de uma mera crônica, identificando assim o aspecto ficcional da história e da “crônica dentro da crônica”, como você bem apontou. Grato, portanto, por sua leitura e comentários sempre relevantes. Forte abraço e até domingo.
Marcos Ferreira.
Dileto escritor,
Segundo a Canção Nova (2020), São Francisco de Sales é o padroeiro dos Escritores.
Entretanto, a sua celebre escrita foi abençoada por por ele, quando você ainda estava no vente materno.
Obrigado pela Crônica!
Prezado Mário Gaudêncio,
Boa tarde…
Que bom encontrá-lo aqui neste espaço reservado à opinião dos leitores. Muitíssimo grato por sua participação e comentário. Obrigado, também, pela informação sobre o São Francisco de Sales, que eu desconhecia. Uma ótima semana para você e até domingo.
Marcos Ferreira.
O computador tem suas vantagens e desvantagens caro poeta e escritor! Nesse sentido, de ter todo um trabalho escrito virar fumaça. Aprendi que devemos ir salvando cada pagina escrita como precaução… Já me aconteceu, e é difícil reproduzir a ideia inicial quando se perde o fio da meada. Enfim, nem tudo fica na nuvem da memória. O que nos resta é o improviso e nisso o amigo consegue se sair bem. Abraços e até a próxima!
Caro poeta Airton Cilon,
Bom dia…
É como você diz: “é difícil reproduzir a ideia original quando se perde o fio da meada”. Aí a gente tem que se virar e correr do prejuízo (nunca “correr atrás do prejuízo”, como se costuma dizer erroneamente) e tirar um coelho da cartola. Ou seja, improvisar, como você falou corretamente. Nem sempre conseguimos, mas o que nos resta é apenas isso:improvisar. Grato, mais uma vez, por sua leitura e comentário. Forte abraço e até domingo.
Marcos Ferreira.
Caro escritor,
Maravilhoso como você transformou suas inteligentes explicações em uma crônica, realmente você usa as palavras com maestria e nos brinda com está leitura recheada de surpresas ficcionais. E o que, no início, não parece ser; no final, é.
Da sua grande admiradora