O Hospital Materno-Infantil Maria Correia (Hospital da Mulher), que passou a funcionar no dia 12 deste mês, apresenta à sociedade um primeiro balanço de suas atividades. Números alvissareiros.
Segundo informações de Andreia Lima, assistente social do hospital – focado no atendimento a pacientes da região Oeste e Vale do Açu, há uma média positiva de 15 a 20 atendimentos diários. “Muitas gestantes nos procuram com picos de hipertensão. O aumento da pressão durante a gravidez é comum, porém precisa de cuidados especiais para não comprometer a saúde da mãe nem do bebê”, explica Andreia, ressaltando que outros atendimentos são provenientes de problemas clínicos que ocorrem durante a gestação.
Até à tarde do último dia 16, oito bebês nasceram na nova maternidade e outras três gestantes estavam em trabalho de parto. Durante a semana foram realizados partos de mulheres que vieram encaminhadas das cidades de Itajá, Assu, Upanema e Serra do Mel.
Segundo o diretor do Hospital da Mulher, o médico intensivista Diego Dantas, o objetivo inicial é a realização de cerca de 250 partos por mês. “É uma meta alta, porque só no município de Mossoró são realizados entre 400 e 450 partos mensais”, afirma.
O diretor destaca que o Hospital da Mulher vai trabalhar em parceria com a Casa de Saúde Dix-Sept Rosado, responsável atualmente por atender Mossoró e região. “O Sistema Único de Saúde prega a complementaridade dos serviços. Então é importante frisar que não somos concorrência para ninguém. Somos aliados em busca de qualidade no atendimento à mãe potiguar”, completa.
O hospital desde a sua inauguração funciona com a escala de profissionais de todas as áreas fechada. Por plantão, só da equipe médica trabalham obstetras, ginecologistas, pediatras, neonatologistas, anestesiologistas e intensivistas, além da equipe de enfermagem e de profissionais para realizarem exames laboratoriais, de ultrassonografia e ecocardiograma. Ao todo, mais de 330 profissionais compõem o quadro de funcionários do Hospital da Mulher.
Carlos, bom dia!
Se continuar da forma como estar, o hospital sempre prestando contas de sua movimentação será magnífico!
O que soube de lá é que já tem profissionais queixando-se porque tem que chegar no horário, não pode trocar o horário com outros colegas, não pode sair antes do encerramento do expediente, não pode faltar porque além do desconto em folha é advertido e por fim ainda ter que assinar o ponto na entrada e saída.
Como se vê, o sistema gerencial é bem diferente do aplicado nos hospitais públicos onde a maioria sequer cumprem sua carga horária e serviço por motivo de estar em outro emprego, ou até mesmo está trabalhando em outra Cidade ou Estado. Só sabem reclamar dos governos, cobrar salários, cobrar isso e aquilo!
Danou-se, um hospital com 20 atendimentos diários? Tem consultório particular atendendo muito mais. Esses números estão certos mesmo?
Claro que a lógica é diferente. As OSCIP, foi o caminho q a turma do FHC encontrou, inspirado no famoso consenso de Washington, na administração de Tatcher, Reagan e no vizinho laboratório chileno para dar uma sobrevida ao capital. que desde a década 70, vem colecionando queda na sua taxa de reprodução do capital. vivendo constantes crise, a última afetou os E.U.A e agora é a vez da Europa. claro, com o apoio de alguns sem-futuro do PT que embarcou nessa, comandado por Antonio Palofi e hoje estimulada pelo ministro da Saúde “Alexandre não sei das quantas”. A idéia é q as OSCIP seja o instrumento de canalização( o famoso ralo) dos recursos públicos. As experiencias “exitosa” que costumam alardear estão justamente naqueles estado que desde a criação do SUS, tentam sistematicamente contra a sua ampliação: São Paulo, começou com maluf, serra, pitta, tinha outro nome, não deu certo, agora é a tal da OSCIP; no Rio de Janeiro, outro, onde o SUS nunca foi prioridade, vive em constante crise. mas q recentemente graças a intervenção do Estado melhorou um pouco. Mas, não satisfeitos, avançam para as OSCIPs; Mato Grossso e Tocantins, estão mais pra terra de ninguém. Em tocantins, tinha uma dessas universidade de esquina, funcionando nos moldes dessas OSCIPs, foi a falencia, a saída encontrada foi a criação de uma UNIVERSIDADE PÚBLICA FEDERAL( pq o público ao contrário dos desinformados e ignorantes, funciona). Alias, nas universidades públicas é cheia das irmães siameses das OSCIP, as famosas fundações que vez por outra leva alguns “Getores e sua Gestão modelo” pra cadeia, POR CORRUPÇÂO. Lembram do Reitor da UNB? Lembram como terminou a fundação Walfredo Gurgel. Mas, aos desavisados, foi muito importante a criação da Maternidade, agora sua administração tem que voltar imediata para as mãos do Estado. Só para refletir, demonstrar número, não nos diz muito coisa. Façam um relatório mensal de quanto é o custo: quanto recebe mensalmente, quantos funcionários(de todos), o salário de cada categoria profissonal, carga horária, quanto ganha cada dirigente, quem são, endereço da empresa, acionistas, disponibilizem o contrato para todos tomarem conhecimento de quanto custa aos cofres do estado. Acredito, se são modelo, a transparência deva ser cultura nas OSCIP, não!!!!!!!!! Ah! relatório de determinadas fontes, nas condições q foram contratad@s, não me impolgam. Como diria, o filósofo “Ze Roberto”, homi vão cagar. Um pequeno detalhe, “o hospital vai trabalhar em parceria com a Dix Sept Rosado”, como esse hospital “filantrópico”não é de fazer caridade”, isso significa q a maternidade vai (re)terceirizar alguns de seus serviços? é isso mesmo?. o Estado pode comprar, complementar sua assistencia, valendo-se do setor privado. Sei da vigilância e do zelo do MP, mas é bom redobrar a vigilancia, até porque no Brasil OSCIP, Fundações tem dado muito trabalho ao MP e prejuízos a sociedade. Quem viver verá.