O Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (IDIARN) vive momentos de ebulição e mal-estar interno. É quase uma versão do ‘Instituto Butantã’: está cheio de cobras e outras feras peçonhentas.
Existe temor de que o órgão – ligado à Secretaria da Agricultura (SAPE) – não dê respostas positivas a exigências de sua alçada e ao mesmo tempo, há um elenco de conflitos entre servidores de carreira e nomes aboletados em cargos comissionados estratégicos. O ar está irrespirável.
Algumas exonerações foram desencadeadas, na tentativa de saneamento de crise administrativa. Há ainda o temor de que a condição de “área livre da mosca-das-frutas (Condição para exportar melão para o Mercosul e os EUA) e a “área livre de Sigatoka negra” (condição para exportar banana) sejam perdidas. São dois status fundamentais às exportações do estado.
Aguardemos os próximos ‘capítulos’.
É importante esclarecer: Quanto à condição de área livre da mosca-das-frutas não há motivo para que o estado perca este status, uma vez que o seu monitoramento nas áreas livres e nas áreas tampão continua sendo realizado sem interrupção pelo IDIARN. Com relação à sigatoka negra, cada unidade produtiva (UP) possui responsável técnico que acompanha e atesta através de CFO (Certificado Fitossanitário de Origem) a ausência da praga na referida UP e sem este documento não é possível obter a PTV (Permissão de Trânsito Vegetal) no IDIARN para que a produção possa circular em outros estados e para outros países.
Perdão caro Souza, mas vc precisa se informar melhor. Leia a IN 13(mosca-das-frutas) e 17 (Sigatoka negra) do MAPA e veras que precisa muito mais que isso. O que vc cita é um dos vários itens a serem observados.Ex.: rastrebilidade, fiscalização do trânsito, georefernciamento, bosques de variedades resistentes e por aí vai.
Em vez de justificar, oriente o pessoal a fazer funcionar. Sem guerra, pense no RN.
Caro Vinicius, o seu texto é bem didático, porém, o que você fala é com relação aos requisitos para RECONHECIMENTO da área livre, contudo, o que estamos falando é sobre a MANUTENÇÃO das áreas livres, o que é feito basicamente através de monitoramento e fiscalização de trânsito vegetal. É verdade que o IDIARN não tem ações de primeiro mundo com relação à fiscalização, o que é perfeitamente justificável pelo baixo contingente de fiscais (que é definido na lei de criação do órgão pela Sra. Wilma de Faria), mas, daí a dizer que nada esta sendo feito, há uma grande diferença! No mais, não é do meu conhecimento que o estado esteja ameaçado de perder estes status de área livre, por outro lado, se o amigo tiver alguma informação comprovando o contrário, gostaria de saber. Paz e bem.